Acidente perigoso em escola municipal, RJ

Sueli Guerra

Leiam com atenção o que relato embaixo:

E.M. Rivadávia Manoel Pinto, Pedra de Guaratiba

Minha neta estuda num colégio municipal, aqui no bairro da Pedra de Guaratiba, e sem aulas normais há mais de dois meses, mas nas terças e quintas-feiras ela tem um tempo de aula de matemática, apesar da greve, e geralmente chega em casa por volta de 9h.

Hoje ela não retornou e eu não me preocupei achando que as aulas tinham normalizado, mas não foi assim.

Explodiram uma bomba no colégio perto dos botijões de gás, justamente acima desse local fica a sala de aula dela, e por pouco não acontece uma tragédia.

A diretoria reuniu todos os alunos e não permitiu a saída de nenhum deles até que se encontrasse o autor da gracinha. Lembrei então que no meu tempo era assim também, e descobriram que o menino travesso já vinha expulso de quatro escolas. O que fazer com um menino desses, sem nem termos uma escola decente pra manter esse menino e outros com o mesmo comportamento? Sim, o correto seria se o aluno já foi expulso quatro vezes e será expulso pela quinta vez, pois acho inseguro manter esse menino nessa escola, que por sinal é muito bem administrada pela direção.

Elas conseguem obrigar a presença dos pais nas reuniões e são francas e taxativas. Sem uma escola de correção comportamental decente, qual será a tendência desse menino no futuro, com uma merda de ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que não dá futuro?

Minha neta chegou em casa às 12:30h, horário de chegada normal. Estou assustada até agora pensando nesses botijões de gás que poderiam ter explodido, e olha que eles ficam protegidos numa área em que alunos não têm acesso. Ele deve ter jogado pela janela de uma das salas de aula que ficam nos andares de cima da escola.
Texto: Sueli Bessa Guerra, 11-10-2013