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O Grito (no original Skrik) é uma série de quatro pinturas do
norueguês Edvard Munch, a mais
célebre delas data de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento
de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord
(em Oslo) ao pôr-do-Sol. Wikipédia
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Eu
queria gritar mas alguns micróbios “embargaram” a minha voz e estou esperando
ainda uma decisão ao habeas corpus
já impetrado pela minha afonia. Eu queria gritar mas não
posso.
Nada
sobre a consecução de um pacto que foi oportunamente sugerido e desde então
tudo gira em torno de ambiguidades.
Eu queria gritar mas, como? Minha voz só fica na vontade e presas continuam as
mesmas palavras que tomariam forma, se "impossibilitado" não estivesse.
“Ah...mas
você pode escrever” todos diriam com razão, porém, também estou “afônico” dessa intenção.
Será
isso, de certa forma, mais uma ambiguidade minha? Mas
eu queria era gritar... e não posso. Escrever sobre um frio papel
com uma letra fria, para mim seria como uma apologia ao
silêncio pois, letras formam palavras que dizem alguma coisa, no entretanto não
gritam. Gritar é muito mais; é veemente. É loquaz e retumbante. Mais uma vez,
fica preso esse grito que está mais do que ansiado e ensaiado para ser colocado
para fora e ouvido estrondosamente.
Será
que certas frases ambíguas que tenho
ouvido, depois do “sugerido pacto” expressam mais de uma acepção ou
entendimento possível como: “Semana que vem, tudo vem”, “Tudo caminha para um
final feliz, assim diz”, “É conveniente a impaciência guardar e aguardar”
ou “Esta reunião foi produtiva na busca de uma solução. Solo
unção?”
Isso
já se passaram 2 (dois) meses e 8 (oito) dias e... NADA!!
A
incerteza paira sobre o futuro de milhares de pessoas e isso me remete “Nada de Novo no Front” um filme de
1930, ganhador do Óscar de Melhor Filme. Mostra o filme, um homem numa
trincheira que gritava pedindo PAZ ao ver seus amigos morrerem
na Primeira Guerra Mundial. A repercussão do filme na Alemanha foi tão grande,
pela referência antibelicista, que durante as apresentações, os
nazistas soltavam ratos pelos cinemas com o intuito de desestimular
e fazer o público desistir de assistir tal película cinematográfica.
Será que soltaram ratos aqui também?
Desde o anúncio da intenção de um acordo, de dentro da minha trincheira venho observando as expressões, os corações e as mentes dos meus pares, colegas e amigos de longa data, que esperam um anúncio que seja competente com aquilo que já foi julgado e por nós obtido como ganho de causa; não fossem os recursos que postergam a decisão final.
Logo
agora que corremos sérios riscos, convivendo
com a morte durante esse tempo e vendo as nossas “trincheiras” sendo
atacadas por inimigos vulgarmente chamados de doenças e isso fica bem claro que
pouco a pouco, nesse desabrigo, o sorriso de antes (gerado pelo
anúncio), não existe mais... murchou!
O
semblante é de sofrimento e desânimo, o que nos leva a questionar
por que não há nada de explícito que caracterize um grito de alegria, pois já
não conseguimos sequer sorrir neste Front onde não há Nada de Novo!
Ambiguidades à parte, na última cena do
filme em questão, aquele “soldado” na trincheira tenta alcançar uma borboleta
com a ponta dos dedos... uma cena tocante, comovente, emocionante!
Será
que terminaremos assim... o meu grito, o nosso grito... ficará preso na garganta
sugerindo um final triste e melancólico para aqueles que com todos os
legítimos direitos não atendidos não alcançaram a
“borboleta” do Acordo do Aerus”.

... E QUE A JUSTIÇA PREVALEÇA E SE IMPONHA!!
Título e Texto: Jonathas Filho, Ex-Comissário de Bordo Varig, Aposentado do Aerus,
Membro da ABM, 21-10-2013
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Há uma explicação, que me soou bem convincente. (contudo minha verdade, pode não ser a sua)
Usar o que quiser por exemplo, o próprio braço, e apoia-lo horizontalmente sobre qualquer superfície.
O que está ali? Passado, presente, e um futuro indefinido.
Agora coloque o braço na vertical. Observa que o tempo como conhecemos, inexiste?
Observa que o passado, presente e o futuro, estão todos existindo ao mesmo tempo?
Observa que o que é chamado de futuro, já está acontecendo de infinitas maneiras?
Compreende agora, que pode escolher, e não pedir, o que puder imaginar?
E que isto significaria ... Terás, antes de Me pedir?
Escolha, e observe os redemoinhos de energia.
Este, sempre foi o caminho que fizeram todos os Mestres que por aqui passaram.
Está a disposição, de quem quiser ...
(IAD)
Poderia isto auxilia-lo? Abraço, Ivan
Bom dia amigos, saí do Face e nem apareço no Twitter. estou muito estressada com tudo que vem acontecendo no Brasil.
ResponderExcluirNão conheço esse país, fui criada e cresci e casei-me eu outro Brasil
Procurei ajudar de alguma forma, com a minha trincheira, que era o meu Face Book.
Porém não consegui, pois tem muitas melancias por lá.
Assim como o gigante dormiu outra vez, fiz o mesmo, aconselhada por meu clinic
Então ficarei deitada em berço esplendido.até segunda ordem do meu medico.
Desculpem mas não dá mais...
Beijos Janda.
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