José Manuel
A paraolimpíada, assim mesmo
escrito e não como deliberaram os mágicos do comitê internacional, fato
linguisticamente condenado pela maioria dos gramáticos, mas baseados em que no
idioma inglês é paralympics,
amputando assim uma palavra derivada de olimpíada e, acentuando para menos, com
esta medida mais do que idiota, a condição de uma competição entre pessoas com
algum tipo de deficiência física, o que é absolutamente condenável.
O pior é que essa globalização
descarta a língua portuguesa exatamente no momento em que os jogos são
realizados no maior país de idioma luso.
Como dizia, a paraolimpíada
ora realizada no Rio de Janeiro nos faz não só vibrar, pois estamos
presenciando a superação de verdadeiros gigantes do atletismo, mas acima de
tudo refletir, baseados em medalhas, como os cinco primeiros países colocados,
estão se portando e gerenciando com louvor a inclusão social de pessoas
deficientes mostrando que todos são iguais, independente de suas condições
físicas. São verdadeiramente gigantes em ação, superando marcas até
oficialmente registradas nas olimpíadas recentes.
Ao contrário do que vemos nas
arenas, os nanicos privados não conseguem entender o alcance social esportivo e
nacional e, ao invés de transmitirem em suas redes de televisão privadas o
esporte mundial preferem no lugar exibir programas ridículos de auditório,
novelas e transmissões políticas.
Por sua vez os nanicos
governamentais, não se impuseram a esta estupidez intelectual, não deliberando
de cima para baixo, como deveria ser porque afinal são concessões
governamentais.
Lamentavelmente ambos,
nanicos.
Agora, a medalha de ouro em
mediocridade internacional sem dúvida vai para um jornalista português de nome
Joaquim Vieira [foto], da RTP, canal (público) de televisão portuguesa.
É de uma estupidez assombrosa
e nos mostra que a nanicagem é mais contundente ainda, permitindo que uma besta
destas vomite pérolas como estas por exemplo:
1º) "os jogos
paralímpicos criam nos seus participantes a ideia de que podem ser campeões (ou
como os campeões) olímpicos. Não podem. Lamento desiludir muita gente, mas só
há um Usain Bolt e um Michael Phelps. Não existe o Usain Bolt nem o Michael
Phelps dos paralímpicos. Por muito que alguns nos queiram convencer do
contrário."
Pelo visto, este jornalista
idiotizado não tem acompanhado com atenção as competições em que recordes estão
sendo quebrados, inclusive os olímpicos por aqueles que segundo ele não podem
ser atletas. E continua a sua verborragia:
2º) "A competição
é um espetáculo grotesco e um número de circo."
Tais afirmações escritas,
faladas e em redes sociais, precisam ser urgentemente rebatidas pelo governo de
seu país, para que não venham a ser consideradas uma afronta ao ser humano, ao
esporte e à sua cidadania.
Por enquanto, ainda esperamos
uma justificativa do governo português e ao mesmo tempo vamos vendo como esse
mesmo governo traduz a inclusão de seus semelhantes no esporte como um todo,
para ou olímpico.
No momento e estamos já no
meio da competição, Portugal ocupa o septuagésimo oitavo lugar com apenas duas
medalhas.
Título e Texto: José Manuel - sou brasileiro e nasci em
Portugal, 14-9-2016
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