Implicante
A política é norteada por uma
máxima: não basta ser honesto, é preciso parecer honesto. Em tese, a imprensa
segue um norte semelhante: não basta passar uma informação, é preciso não
deixar margem para interpretações equivocadas.
Os jornalistas brasileiros não
sabem disso? É lógico que sabem! Isso é ensinado e cobrado do início ao fim de
qualquer curso de comunicação. No entanto, permitiram-se o absurdo já relatado mais cedo aqui no Implicante.
Resumindo:
policiais sugeriram uma nova enquete à apresentadora. Se ela tivesse sido
vítima de estupro, mas findou ferindo gravemente o estuprador, quem deveria ter
prioridade no atendimento, a vítima do estupro ou o estuprador?
Como a imprensa brasileira em
peso noticiou isso? Destacando na manchete que policiais sugeriram o estupro de
Fátima Bernardes.
Ao pé da letra, de fato houve
uma sugestão, mas de uma enquete, e sob a ressalva de que eles, os policiais,
não queriam aquilo para ela.
Da forma como a imprensa
noticiou, restou a sensação de que os PMs defendiam que a apresentadora fosse
estuprada em retaliação.
É uma jogada suja, baixa,
vergonhosa! E que já foi registrada pelo Google em ao menos 29.700 links.
É essa a imprensa que diz
combater os “fake news”, sites de notícias falsas que teriam servido, entre
outras coisas, para fazer de Donald Trump presidente dos Estados Unidos. O que,
claro, não passa de uma lorota, pois é nítido que só enxergam notícia falsa
contra um lado e, assim, vão censurando veículos alternativos que denunciam
tais manobras.
Título e Texto: Implicante,
24-11-2016
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