Luciano Ayan
Ok. Não é surpresa, ou não
deveria ser, que Jean Wyllys é um daqueles proto-fascistas que se vê aos montes
nos dias de hoje. Ele é certamente alguém que, se tivesse poder para tal,
mandaria opositores para um paredão ou para uma cela, no mínimo. O vídeo abaixo
mostra uma postura que é, no mínimo, execrável, mas que nem por isso deixa de
ser bem comum:
O primeiro ponto é que o
deputado apelou a uma mentira para tentar intimidar seu opositor. Ele é
deputado, e este é um cargo público. Tudo o que deputados fazem no exercício da
função, especialmente dentro do Congresso, é de interesse público. Filmá-lo,
portanto, não requer nenhum tipo de autorização. Ele usou essa carta para
tentar intimidar Arthur do Val.
Certamente é um truque. A postura de Jean, no entanto, é o perfeito exemplo do neo-fascismo, um comportamento arrogante, tentativas de intimidação, ameaças e até agressão física. O deputado chegou a empurrar Arthur como se ele tivesse dado motivos para isso, o que claramente não aconteceu. E, respeitando a máxima leninista, o deputado também acusou Arthur de ter feito exatamente aquilo que ele faz.
Não é a primeira vez,
certamente não será a última também. Contudo, a postura de Jean Wyllys é uma
clara quebra do decoro parlamentar. Ele deve satisfações a toda a sociedade,
não só a quem votou nele, não só a quem ele quer dar. É dever de um deputado minimamente
decente – coisa que Jean não é – prestar contas aos cidadãos.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 30-11-2016
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 30-11-2016
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