Implicante
O Rio de Janeiro vive uma
situação que ainda pouca gente chama pelo nome: guerra civil. Sim, é uma GUERRA
CIVIL o que acontece por lá. E já está tudo tão arraigado que tiroteios entre
exércitos rivais são encarados como parte da rotina, há locais controlados por
forças hostis, e mesmo a imprensa não circula em certos territórios. Também é
corriqueira a cena de repórteres transmitindo ao vivo com coletes à prova de
balas.
Guerra civil, portanto.
E isso deriva de uma série de
fatores e conjunturas, quase tudo atrelado à falta de efetivo COMBATE no
enfrentamento do crime. Chegou-se a uma situação em que todo o histórico de
leniência, permissão e vista-grossa transformou um pequeno problema local numa
situação catastrófica quase insolúvel.
Os esquerdólogos (aquela gama
de acadêmicos de humanas consultados por veículos de comunicação para usar o
diploma em defesa do esquerdismo), que ao longo dos anos sempre foram ouvidos e
deu no que deu, provavelmente dirão que tudo se resolveria com MENOS
enfrentamento, que aulas de capoeira ou artesanato em argila dariam conta do
impasse e certamente a flexibilização de leis penal evitaria um dano maior. Vão
insistir na cenografia ideológica.
Bobagem, claro. A primeira
medida de qualquer governo na segurança pública, aliás, deveria ser parar de
ouvir os esquerdólogos (e veículos que os reproduzem como se fossem portadores
da verdade). Depois, enfrentar o problema como deve ser feito: fiscalizando e
punindo.
Mas até hoje quase ninguém fez
isso, e como a coisa agora ganha dimensão nacional, é possível que nas eleições
de 2018 o tema seja um dos principais objetos de debate na disputa não só pelo
Governo do Estado, mas também pela Presidência da República.
E não é preciso ser um gênio
para calcular que proposta sairá vencedora. O povo não aguenta mais e votará em
quem garantir o combate efetivo ao crime, com todas as medidas paralelas
ligadas à segurança pública. Sim, isso mesmo: maioridade penal, porte de arma,
pena de morte etc.
Não há “tema tabu” quando se
trata da segurança do povo, tanto menos num país com 60 mil homicídios por ano.
Título, Imagem e Texto: Implicante,
21-11-2016
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Vejam, a curto prazo o Rio está fadado ao crime!
ResponderExcluirA médio prazo, pode ser combatido em um grande percentual!
A longo prazo, se tivermos, a partir de agora, Escolas com Período Integral em todos os bairros e Favelas, pois a evazão a elas acontece dos 12 aos 17 anos de idade do aluno, e estes, estão se Proliferando assombrosamente, é muito mais que imaginamos!
Heitor Rudolfo Volkart