segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Caos no Rio de Janeiro deixa claro: não se combate o crime com cenografia ideológica

Implicante


O Rio de Janeiro vive uma situação que ainda pouca gente chama pelo nome: guerra civil. Sim, é uma GUERRA CIVIL o que acontece por lá. E já está tudo tão arraigado que tiroteios entre exércitos rivais são encarados como parte da rotina, há locais controlados por forças hostis, e mesmo a imprensa não circula em certos territórios. Também é corriqueira a cena de repórteres transmitindo ao vivo com coletes à prova de balas.

Guerra civil, portanto.

E isso deriva de uma série de fatores e conjunturas, quase tudo atrelado à falta de efetivo COMBATE no enfrentamento do crime. Chegou-se a uma situação em que todo o histórico de leniência, permissão e vista-grossa transformou um pequeno problema local numa situação catastrófica quase insolúvel.

Os esquerdólogos (aquela gama de acadêmicos de humanas consultados por veículos de comunicação para usar o diploma em defesa do esquerdismo), que ao longo dos anos sempre foram ouvidos e deu no que deu, provavelmente dirão que tudo se resolveria com MENOS enfrentamento, que aulas de capoeira ou artesanato em argila dariam conta do impasse e certamente a flexibilização de leis penal evitaria um dano maior. Vão insistir na cenografia ideológica.

Bobagem, claro. A primeira medida de qualquer governo na segurança pública, aliás, deveria ser parar de ouvir os esquerdólogos (e veículos que os reproduzem como se fossem portadores da verdade). Depois, enfrentar o problema como deve ser feito: fiscalizando e punindo.

Mas até hoje quase ninguém fez isso, e como a coisa agora ganha dimensão nacional, é possível que nas eleições de 2018 o tema seja um dos principais objetos de debate na disputa não só pelo Governo do Estado, mas também pela Presidência da República.

E não é preciso ser um gênio para calcular que proposta sairá vencedora. O povo não aguenta mais e votará em quem garantir o combate efetivo ao crime, com todas as medidas paralelas ligadas à segurança pública. Sim, isso mesmo: maioridade penal, porte de arma, pena de morte etc.

Não há “tema tabu” quando se trata da segurança do povo, tanto menos num país com 60 mil homicídios por ano.
Título, Imagem e Texto: Implicante, 21-11-2016

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Um comentário:

  1. Vejam, a curto prazo o Rio está fadado ao crime!
    A médio prazo, pode ser combatido em um grande percentual!
    A longo prazo, se tivermos, a partir de agora, Escolas com Período Integral em todos os bairros e Favelas, pois a evazão a elas acontece dos 12 aos 17 anos de idade do aluno, e estes, estão se Proliferando assombrosamente, é muito mais que imaginamos!
    Heitor Rudolfo Volkart

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