Para saber, há que se olhar além
dos números. O Partido Democrata ganhou o controle da Câmara dos Deputados (House of Representatives), o Partido
Republicano, continuou e ampliou o domínio sobre o Senado (Senate).
A imprensa internacional,
principalmente no Brasil, enfatiza que Trump (sempre Trump) perdeu o controle
da câmara e por isso é o perdedor. A imprensa daqui ficou com um travo amargo.
Esperava e torcia pelo controle das duas casas pelo Partido Democrata.
Falava-se em tsunami, em uma onda azul, o que não aconteceu.
O Partido Democrata ficou com
poucos votos acima do número necessário (218) para o controle.
Trump e os republicanos estão
comemorando. Quem tem razão? Se os números e a tendência histórica forem
examinados com acurácia e isenção, tratou-se de uma vitória para Trump.
Vamos aos fatos. Nas eleições
intermediárias, assim chamadas porque ocorrem no meio do mandato presidencial,
durante mais de cem anos sempre perde o partido do governo.
De 1914 para cá, somente três
presidentes conseguiram manter posição de mando. Por exemplo, no governo Obama,
os democratas perderam 63 assentos na câmara e 6 no senado; no de Clinton, 52
na câmara e 8 no senado: mesmo no governo Reagan, de prestígio quase unânime
dos Estados Unidos, 26 na câmara e, nada perdendo no senado.
Já Trump manteve e ampliou o
controle do senado. Por isso está comemorando.
Título, Imagem e Texto: Pedro Frederico Caldas, Aventura, EUA, 8-11-2018
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