Segundo ele, investimentos voltarão após
aprovação da Previdência
Karine Melo
O ministro da Educação,
Abraham Weintraub [foto], negou nesta terça-feira (7) que tenha havido cortes na verba
das universidades federais. Segundo ele, o que houve foi um contingenciamento.
“Não houve corte, não há corte. Há um contingenciamento. Se a economia tiver um
crescimento com a aprovação da nova Previdência, e eu acredito nisso, isso vai retomar
a economia. Retomando a dinâmica, aumenta a arrecadação e descontigencia”,
garantiu ao ser questionado na Comissão e Educação do Senado sobre o anúncio
feito na semana passada de bloqueio de 30% da verba de instituições federais de
ensino superior.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O ministro disse que pretende
dar mais autonomia às universidades, mas que isso não pode ser confundido com
apoio ao que chamou de “soberania” dessas instituições. Nesse sentido, ele
criticou o uso de drogas dentro de universidades públicas e defendeu a entrada
da polícia nos campi universitários para combater o consumo de substâncias
ilícitas. “A autonomia universitária não é soberania”, disse. “Se tem coisa
acontecendo dentro, por que a polícia não pode entrar [nas universidades]? Não
tem que ter consumo de drogas, está errado. Sou contra isso”, afirmou.
Educação básica
Ao falar sobre os desafios do
MEC, Weintraub enfatizou que a educação básica será a prioridade da pasta. “A
gente aqui no Brasil quis pular etapas, colocou dinheiro demais no teto e
esqueceu a base”, disse.
As diretrizes apontadas no
âmbito do Plano Nacional de Educação (PNE) incluem alfabetização, investimentos
no ensino médio e valorização do ensino técnico. Weintraub defendeu ainda que o
governo descentralize as tomadas de decisão da área. “Os heróis da
alfabetização estão lá na ponta, nas cidades”, disse ao ressaltar que os
alfabetizadores precisam voltar a ser respeitados.
Título e Texto: Karine Melo – Repórter da Agência
Brasil, Brasília; Edição: Denise
Griesinger. 7-5-2019
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