Lembram-se da folga? Sim, a
do Carlos Zorrinho. E a do João Galamba... E a do Tó Zé Seguro...
Lembram-se da folga? Sim, a do Carlos Zorrinho.
E a do João Galamba... E a do Tó Zé Seguro...
Afinal a tão propalada folga não durou um mês. Tempo suficiente para a realidade mostrar o estado verdadeiramente comatoso das contas públicas em Portugal.
Tal como se disse nesta coluna a 1 de Dezembro de 2011, "cortes significativos e duradouros na despesa levam pelo menos um ano a implementar". O que significa que a derrapagem com que começamos 2012 vai ter de ser coberta, na sua maioria, por mais receita (a economia não aguenta cortes profundos da despesa em tão pouco espaço de tempo). Ou seja, muito provavelmente um dos subsídios de 2012 (Natal ou férias) vai ser suprimido para cobrir este e outros buracos que surjam nos próximos meses.
Mas voltemos à folga. O acento tónico que o PS pôs nesta tecla há pouco mais de um mês mostra como é difícil fazer uma reforma do Estado em Portugal: Zorrinho e seus pares de bancada, com a insistência na ideia de que era possível poupar o país ao corte de 50% no subsídio de Natal de 2011, arrastou Seguro para fora de pé. E deixou-o ficar, agora, muito mal na fotografia.
O problema é que este assunto transcende a questão do futuro de Seguro (que a esta hora deve estar a pensar que mais vale dar um murro na mesa e trilhar o seu próprio caminho do que fazer cedencias ao grupo parlamentar...). Porque o país precisa mesmo de reformas que acabem com o Estado dentro do Estado. E sem o PS elas não se fazem. Convinha que Seguro pensassse nisso. Porque se PSD, CDS e PS não as fizerem a bem.. fá-las-ão a mal. Isto é, com mais custos. A reboque da Troika.
Afinal a tão propalada folga não durou um mês. Tempo suficiente para a realidade mostrar o estado verdadeiramente comatoso das contas públicas em Portugal.
Tal como se disse nesta coluna a 1 de Dezembro de 2011, "cortes significativos e duradouros na despesa levam pelo menos um ano a implementar". O que significa que a derrapagem com que começamos 2012 vai ter de ser coberta, na sua maioria, por mais receita (a economia não aguenta cortes profundos da despesa em tão pouco espaço de tempo). Ou seja, muito provavelmente um dos subsídios de 2012 (Natal ou férias) vai ser suprimido para cobrir este e outros buracos que surjam nos próximos meses.
Mas voltemos à folga. O acento tónico que o PS pôs nesta tecla há pouco mais de um mês mostra como é difícil fazer uma reforma do Estado em Portugal: Zorrinho e seus pares de bancada, com a insistência na ideia de que era possível poupar o país ao corte de 50% no subsídio de Natal de 2011, arrastou Seguro para fora de pé. E deixou-o ficar, agora, muito mal na fotografia.
O problema é que este assunto transcende a questão do futuro de Seguro (que a esta hora deve estar a pensar que mais vale dar um murro na mesa e trilhar o seu próprio caminho do que fazer cedencias ao grupo parlamentar...). Porque o país precisa mesmo de reformas que acabem com o Estado dentro do Estado. E sem o PS elas não se fazem. Convinha que Seguro pensassse nisso. Porque se PSD, CDS e PS não as fizerem a bem.. fá-las-ão a mal. Isto é, com mais custos. A reboque da Troika.
Título e Texto: Camilo
Lourenço, Jornal de Negócios, 11-01-2012
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