Comandante Aloysio Ribeiro: O brilhantismo de um homem brilhante

"Os grandes homens são o índice da humanidade." (Friedrich Hebbel)

Carlos Lira

Numa categoria carente de homens ou mulheres capacitados a fazerem a diferença, um ou outro personagem se destaca elevando a voz em tom de protesto e de denúncia. Sabe-se que muitos dentre nós são capacitados a promover mudanças neste estado de coisa em que está lançada a categoria dos aeronautas, mas... Onde estão estas pessoas? Por que não se manifestam ou se unem formando uma corrente de paz e lucidez face a esta perversidade que assola e envergonha a categoria? É lamentável presenciar o que estão fazendo com o nosso SNA - o meu, o seu, o nosso SNA; é vergonhoso ver uma categoria se digladiando entre si enquanto o AERUS se afunda. Tudo isto está acontecendo por falta de uma liderança, de uma representatividade capaz de coordenar, ordenar e COMANDAR a categoria em defesa dos seus direitos e da cidadania de cada um de nós. Em meio a este cáos profundo uma voz se eleva, um Homem se alevanta e grita em alta voz: tudo isto é um ludíbrio!

Refiro-me ao Ilustríssimo Comandante Aloysio Ribeiro, uma personalidade da aviação civil brasileira que carecem palavras e carecem elogios para enquadrá-lo na devida proporção que o mesmo merece. Não vou me ater na sua vastíssima biografia em relação às leis e proteções criadas por ele em benefício do aeronauta (oportunamente voltarei a relatar a saga deste herói de todos nós e desconhecido por muitos dentre nós também).

Em uma assembléia de Previsão Orçamentária convocada pela (Ilegal) diretoria do SNA para aprovação do que ali fora exposto - tudo ali estava ilegal, tudo ali estava incorreto, num fragrante desrespeito ao Estatuto do SNA, a partir dos falsos diretores que usurpam o poder, motivado pela omissão dos aeronautas - o Comandante Aloysio denunciou sobre o ilicito praticado naquela assembléia de porcos, a terceirização de um trabalho contábil e orçamentário que jamais deveria ser praticado, em mais um desrespeito à causa sindical. O mais grave: esta terceirização está a cargo de pessoas ligadas ao diretor apelidado de "rasga votos" ou mais comumente conhecido por "boquinha". Os presentes revoltados, "lançando fogo pelas ventas", como se diz vulgarmente quando lançam "água benta no diabo", foi um borburinho danado. O ambiente "fedeu e a camarilha se arretou". A senhora anistiada babava de ódio, e o Comandante Aloysio, calmamente, desfiava a série de ilegalidades praticadas por esta gente sem o menor respeito pela categoria. Finalmente, o nosso herói tocou no ponto crucial: "esta diretoria executiva deve renunciar! Que o Pleno assuma o comando e promova a criação de uma JUNTA GOVERNATIVA para a reconstrução do nosso sindicato!".

Gente, o ambiente veio abaixo! "Nem é bom falar!"

Só uma coisa, o Comandante Aloysio esqueceu: TODOS os diretores da camarilha não merecem o menor respeito estatutário. A direção sindical está em vacância, não existem diretores, não existe direção sindical, não existe nada! Os que ali se encontram são ladrões da boa-fé e usurpadores do poder!

Já dizia Arthur Schopenhauer - "As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo". Gente, você, meu amigo, já pensou se existissem mais homens do quilate deste respeitável Comandante? O caso AERUS e o nosso SNA não se encontrariam nesta situação a que estão lançados. Nesta podridão é a nossa honra que está em jogo. Com certeza, existem homens e mulheres capacitados para agirem em defesa da categoria, que esta gente desperte e sinta que URGE uma reação visando a reconstrução de nossa dignidade!

Para quem não conhece o Comandante Aloysio Ribeiro, eis uma entrevista com o mesmo, efetuada pelo ilustre colega Paulo Resende.

Título e Texto: Carlos Lira