quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Descoberta uma nova víbora na Tanzânia (Que venham para cá esses cientistas!)


Algures nas montanhas no Sudoeste da Tanzânia vive a Atheris ceratophora, uma víbora de cor amarela e preta, com escamas que parecem pequenos cornos por cima dos olhos.
A serpente só agora foi descoberta pela ciência, anunciou a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem, mas a acção do Homem já colocou a espécie em risco.
A espécie foi descrita na edição de Dezembro da revista Zootaxa. De acordo com Michele Menegon, do Museu de Ciência de Trento, na Itália, e colegas, o habitat do réptil não ultrapassa alguns quilómetros quadrados.
Tanto a indústria da madeira como a da produção de carvão ameaçam a região, e os autores esperam que a víbora seja classificada como estando em perigo crítico, a categoria da escala da União Internacional para a Conservação da Natureza reservada para as espécies mais ameaçadas. O habitat exacto da víbora não foi revelado e o réptil já está a ser alvo de uma campanha de conservação.
A víbora, que se chama Matilde, devido a uma menina de sete anos da Tanzânia, mede cerca de 66 centímetros de comprimento. Os estudos genéticos dizem que se separou evolutivamente da sua parente mais próxima, a Atheris ceratophora, há apenas 2,2 milhões de anos.

Que esses abnegados cientistas venham para este país à beira-mar plantado, vão surpreender o mundo com a revelação das espécies encontradas, e com mais de duas cores. Além de outras cobrinhas - que só existem aqui - espécies raras, que não têm aguilhão, só vão repetindo o que as víboras vão veneficiando.

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