Algures nas montanhas no
Sudoeste da Tanzânia vive a Atheris ceratophora, uma víbora de cor
amarela e preta, com escamas que parecem pequenos cornos por cima dos olhos.
A serpente só agora foi
descoberta pela ciência, anunciou a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem,
mas a acção do Homem já colocou a espécie em risco.
A espécie foi descrita na
edição de Dezembro da revista Zootaxa. De acordo com Michele Menegon, do Museu
de Ciência de Trento, na Itália, e colegas, o habitat do réptil não ultrapassa
alguns quilómetros quadrados.
Tanto a indústria da madeira
como a da produção de carvão ameaçam a região, e os autores esperam que a
víbora seja classificada como estando em perigo crítico, a categoria da escala
da União Internacional para a Conservação da Natureza reservada para as
espécies mais ameaçadas. O habitat exacto da víbora não foi revelado e o réptil
já está a ser alvo de uma campanha de conservação.
A víbora, que se chama
Matilde, devido a uma menina de sete anos da Tanzânia, mede cerca de 66
centímetros de comprimento. Os estudos genéticos dizem que se separou
evolutivamente da sua parente mais próxima, a Atheris ceratophora, há apenas
2,2 milhões de anos.
Que esses abnegados cientistas venham para este país à beira-mar plantado, vão surpreender o mundo com a revelação das espécies encontradas, e com mais de duas cores. Além de outras cobrinhas - que só existem aqui - espécies raras, que não têm aguilhão, só vão repetindo o que as víboras vão veneficiando.
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