Valmir Azevedo Pereira
Marcos Valério é o que os seus amigos do PT sabiam, um submisso que
poderia ser sugado até a última gota, e tornar-se um pobre bagaço, sem lenço e
sem documentos.
Agora, para Marcos Valério, já condenado em vários crimes no STF, ao
pressentir que corria o sério risco de ser assassinado pela quadrilha petista,
não restou alternativa e no seu desespero, que acreditamos será por curto lapso
de tempo, saiu dizendo a verdade.
Mas a sua verdade não é a que todos queriam ouvir. Pois todos já a
conheciam.
Como colocar no meio do lamaçal o ícone? O cara?
Todos sabem que o produto acabado da patifaria é realmente um magnífico
exemplar da impunidade, um hors-concours
na cafajestada. Mas quem não sabia?
Porém há uma grande diferença entre aplaudir o rei por sua bela e inexistente roupagem e encher o seu ego magnífico, e gritar “vejam o rei está nu”.
Porém há uma grande diferença entre aplaudir o rei por sua bela e inexistente roupagem e encher o seu ego magnífico, e gritar “vejam o rei está nu”.
“O rei não está nu”,
ululam os seus súditos, embora para o seu desassossego, lá estejam à mostra sua
bunda, seu escroto e seu...
Diante do inevitável, somente uma inocente criança, ou um subnitrato de
pó de estrume, como se sente o Marcos Valério, poderia gritar, “o rei está
nu”.
O Marcos teve por alguns instantes a coragem de alertar que o rei estava
nu. Ele convivera em várias oportunidades com o majestoso, e sempre lá estava
ele total e, desavergonhadamente nu, mostrando suas entranhas, tal qual o
personagem de “O retrato de Dorian Gray”.
“Sim, meninos, eu vi”, afirmou Marcos Valério, o rei desnudo, sem
roupas, sem máscaras, sem disfarce, sem dissimulação, sem maquiagem e sem boné.
“É um patife como outro qualquer”.
Amanhã, após as repercussões de suas acusações, poderá voltar atrás.
Veremos.
As confissões de Marcos Valério determinam que a justiça chame às falas o
ex-presidente, inexplicavelmente, nem citado até o presente.
O Valério ao soltar a sua língua coloca a metamorfose ambulante
no centro do julgamento, como o patrocinador e chefe do Mensalão, juntamente
com os dirceus, genoíno, paulos cunhas, "et caterva".
Se o STF não pautar a sua missão como a Comissão da Verdade, que se
propõe a acreditar num só lado da moeda, ao ouvir a penalizada versão dos
terroristas, deverá conceder ao Marcos Valério, o direito à delação premiada,
uma bolsa de muitos milhões de reais e a total garantia de vida, além de uma
nova identidade.
Contudo, doce ilusão, sem o “Chapolin Colorado”, ninguém poderá
nos salvar, e toda a denúncia cairá num buraco negro, sem que os responsáveis
pela grandeza moral desta nação tenham a coragem de dar nome aos bois.
Assim, cabe-nos, pelo menos, agradecer ao Marcos Valério e à reportagem investigativa “histórica”, que alardearam a nudez do rei, e que
deverão inquietar por umas noites o sono de um bando de salafrários.
Marcos Valério, não sucumba, fuja e solicite asilo político na Embaixada
da Itália; talvez para compensar o affaire Battisti, o Governo Italiano
o aceite de bom grado.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 16 de setembro de 2012
Relacionado:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-