Como jogo, sua prática envolve
táticas e estratégias para obter-se o famoso xeque-mate. Temos Rei, a Rainha e
respectivos vassalos que são o Bispo, a Torre e o Cavalo. Os demais são apenas peões.
“E peões são apenas peões, nada mais do que peões e mesmo que em número igual à
totalidade dos outros, ali estão para servir na frente de batalha, contra
outras peças... os oponentes, diria o nobre Bispo”.
Cada um tem um modo de andar e
pensar diferente. Ouso dizer que tem comportamentos diferentes dentro de uma
regra. Características à parte, nada impede de, numa licença poética, mostrar
um drama que não é ficção, mas realidade pura. Trata-se de um jogo de xadrez no
escuro e no silêncio. Confabulam os vassalos, numa tentativa de se criar uma
nova situação que agrade um pouco aos peões mas que agrade sobremaneira,
ao Rei e à Rainha.
As tratativas são inúmeras e a
multiplicidade de assuntos demandam um tempo que até os cronometros se irritam.
Expandem o tempo, tornando espaços vazios sem comentários de como pretendem
resolver nesse tabuleiro a movimentação dessas outras peças, no caso, os peões.
Relincha o Cavalo mostrando
seu ponto de vista mas “murcha as orelhas” ao se ver ostensivamente criticado
pelo olhar do Bispo. A Torre balbucia, contorna, respira e entre um ehhh e um
ãhnnn, não incorpora nada à estratégia. Os cronômetros tilintam e como já é
tarde, deixam tais medidas para a semana que vem... para o bem de todos e
felicidade geral do xadrez.
Os peões, por sua vez, sem voz nesse tabuleiro, ainda aspiram com o cheque “matador” e assim continuam na esperança, que esse tabuleiro que tem as casas divididas de forma igual, mas com cores diferentes, os induza a uma solução rápida, sem maiores “cercalourencismos”.
Os peões, por sua vez, sem voz nesse tabuleiro, ainda aspiram com o cheque “matador” e assim continuam na esperança, que esse tabuleiro que tem as casas divididas de forma igual, mas com cores diferentes, os induza a uma solução rápida, sem maiores “cercalourencismos”.
Mas é complicado esse tal de
xadrez, depende muito do começo... dos meios e dos fins. Será que o fim
justificará os meios? Tudo depende de interesses, vaidades, situações...
Depende de conhecimento... e à boca pequena se dizia que uma das peças tinha um
bom trânsito no tabuleiro, será? Não acredito, pois se tivesse... esse jogo de
xadrez já teria tido o tão sonhado cheque que mataria a vontade dos peões em
mais de 8 vezes.
E a Rainha... não fala nada...
nada mesmo!
Aguardemos então, mais uma
rodada... faz parte do jogo. Nesse jogo, 900 peças de raro valor já se perderam
por tanto esperar… Esse jogo, de fato,
é de matar.
Título e Texto: Jonathas
Filho, não é enxadrista mas conhece bem essas “peças”... 30-11-2013
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