terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Mas há algum problema com os alunos das outras religiões?

Helena Matos
Incidentes com alunos após os atentados levam França a reforçar programas escolares de secularização. França prepara-se para criar manuais nas escolas a promover a secularização. Os incidentes registados nas escolas aconteceram depois do minuto de silêncio, organizado na quinta-feira (dia 8), em memória das vítimas do atentado terrorista ao jornal satírico. Segundo conta o Le Figaro, numa escola primária em Seine-Saint-Denis (Paris), por exemplo, 80% dos alunos recusaram-se a cumprir a homenagem às vítimas. Mas os exemplos são vários: um estudante perguntou à professora se podia não cumprir o minuto de silêncio, porque não se queria “juntar com pessoas como estas”. Outro, do quarto ano, ameaçou o professor durante o minuto de silêncio: “Eu mato-te à Kalashnikov” – a arma utilizada por Cherif e Said Kouachi. O Governo francês quer, assim, intensificar o processo de separação da Igreja do Ensino, para evitar que a religião assuma um papel desagregador entre os alunos.
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Portanto, mais uma vez vai a França vai criar legislação que fará de conta que as religões não existem. Católicos, protestantes e judeus serão chamados à atenção porque fazem um presépio, porque usam um fio com uma cruz, porque frequentam uma escola judaica… e os muçulmanos radicais continuarão a aproveitar a laicidade para se impor. 
Título e Texto, Helena Matos, Blasfémias, 13-1-2015

Um comentário:

  1. Sem querer ser pessimista, prevejo que a coisa só piore.
    A não ser que as autoridades tenham mão e castiguem exemplarmente este tipo de comportamentos.

    E… estou razoavelmente de acordo com a secularização do ensino. Mas a continuar assim, qualquer dia os catolicos (ou cristãos) vão ser priobidos de praticar a sua propria religião para não ofender o islão.

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