Helena Matos
Incidentes com alunos após os atentados levam França a reforçar programas
escolares de secularização. França prepara-se para criar manuais nas escolas a
promover a secularização. Os incidentes registados nas escolas aconteceram
depois do minuto de silêncio, organizado na quinta-feira (dia 8), em memória
das vítimas do atentado terrorista ao jornal satírico. Segundo conta o Le
Figaro, numa escola primária em Seine-Saint-Denis (Paris), por exemplo, 80% dos
alunos recusaram-se a cumprir a homenagem às vítimas. Mas os exemplos são
vários: um estudante perguntou à professora se podia não cumprir o minuto de
silêncio, porque não se queria “juntar com pessoas como estas”. Outro, do
quarto ano, ameaçou o professor durante o minuto de silêncio: “Eu mato-te à
Kalashnikov” – a arma utilizada por Cherif e Said Kouachi. O Governo francês
quer, assim, intensificar o processo de separação da Igreja do Ensino, para
evitar que a religião assuma um papel desagregador entre os alunos.
(…)
Portanto, mais uma vez vai a
França vai criar legislação que fará de conta que as religões não existem.
Católicos, protestantes e judeus serão chamados à atenção porque fazem um
presépio, porque usam um fio com uma cruz, porque frequentam uma escola
judaica… e os muçulmanos radicais continuarão a aproveitar a laicidade para se
impor.
Sem querer ser pessimista, prevejo que a coisa só piore.
ResponderExcluirA não ser que as autoridades tenham mão e castiguem exemplarmente este tipo de comportamentos.
E… estou razoavelmente de acordo com a secularização do ensino. Mas a continuar assim, qualquer dia os catolicos (ou cristãos) vão ser priobidos de praticar a sua propria religião para não ofender o islão.