Reinaldo Azevedo
O Movimento Brasil Livre (MBL) é um dos que
lideram a convocação para a manifestação contra os desmandos e em favor do
impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Não tenho, obviamente, qualquer vinculação com
eles ou com outros grupos cuja pauta, às vezes, publico aqui, a exemplo do “Vem
pra Rua”, “Revoltados Online” ou “Alianças dos Movimentos Democráticos”, entre
outros.
Gosto, sim, da pauta do MBL: a turma não tem
receio de assumir uma pauta liberal, evidenciando o seu compromisso com a
democracia representativa.
O MBL e outros movimentos resolveram tirar, como
diria um excelente prosador, o véu diáfano da fantasia que cobria a realidade.
Na sua página no Facebook, há esta imagem e este texto.
Dilma Rousseff foi citada 11 vezes em delações
premiadas. Ainda assim, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se nega
a cumprir a lei e age como um advogado do PT. Agora, está sendo protegido por
um acordo entre Renan Calheiros e a presidente. Enquanto Janot blinda a
presidente, ela o nomeia para mais um mandato na Procuradoria-Geral da
República, Renan, por sua vez, garante que a nomeação seja bem recebida no
Senado. A população brasileira não perdoará aqueles que protegem a corrupção.
No dia 16 de Agosto, vamos mostrar que não estamos apenas indignados com a
crise econômica ou a crise política, também estamos indignados com a crise
MORAL.
Confirme presença e convide seus amigos:
Entendo que os movimentos Fora Dillma, Fora PT devem compatibilizar suas manifestações àquilo que os partidos de oposição estão fazendo.
ResponderExcluirNeste sentido, é importante tornar público que já existem duas frentes de lutas judicial iniciadas: 1º) O processo de cassação do mandato de Dillma, por abuso de poder político e econômico. Precisamos dizer claramente aos (às) ministros(as) do TSE que devem acolher e determinar o início do processo, e depois julgar de acordo com as provas, sem critério político e econômico-financeiro, e sem pressão do malandro Tóffoli.
2º) O processo de exame e julgamento das contas de 2014. Igualmente, precisamos falar para o TCU para julgar as contas da presidante de 2014, com critério e de acordo com as provas, longe de conchavos políticos e de interesses econômico-financeiro. A rejeição das contas justifica o início do processo de “impeachment” (impedimento) da Dillma.
Ademais e como 3º frente de luta policial e judicial, o Janot tem de investigar a presidanta pessoalmente, para que as provas não se percam, não se distanciem dos fatos, pois nenhum dispositivo constitucional estabelece que o presidente não pode ser investigado durante o mandato.
Parece-me que o jurista, assessor do PSDB, já fez essa sugestão, pode já ter sido requerida essa investigação ou não. Se não, basta os partidos políticos de oposição protocolarem um pedido fundamentado no MPF e, aguardar uma posição escrita e fundamentada do Sr. Janot. Ou justifica adequadamente ou pode ser sujeito passivo de uma ação penal, por prevaricação.
Além de tudo isso, estaremos todos nas ruas dia 16/08/2015 domingo, nos locais e horários encontrados nos facebook dos Movimento Brasil Livre, Vem prá rua, etc.
ANTONIO AUGUSTO.
Também devemos dizer que em ambos os processos não haverá impedimento nem cassação de mandato, muito bem explicado pelos desembargadores do TSE, porque no prazo de 15 dias após a diplomação, não foram apresentadas provas concretas.
ResponderExcluirAo tribunal resta enviar ao congresso o pedido de impedimento e cassação que só pode ser feito em reunião plenária do congresso, após aprovação em votação das câmaras em separado e passar pela CCJ.
Então meus amigos dá para ver porque as diplomações de candidatos aos cargos eletivos dá-se justamente durante o período de recesso do congresso e do judiciário.
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