Edgar Caetano
Relatório da OCDE elogia "reformas
abrangentes" feitas entre 2011 e 2015, pelo anterior governo, para
combater as fragilidades estruturais do mercado de trabalho.
![]() |
Foto: Paulo Novais/Agência
Lusa
|
A vulnerabilidade do mercado
de trabalho em Portugal não começou com a crise, em 2008, porque havia
“fragilidades estruturais profundas”. Entre 2011 e 2015, elogia a OCDE, foi
lançado um “conjunto abrangente de reformas” que foram “um passo na direção
certa” e “explica, em parte, a rápida recuperação no mercado de trabalho nos
últimos anos”.
A mensagem da Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) surge num relatório internacional divulgado esta terça-feira, o OECD
Employment Outlook 2017. A instituição elogia as melhorias na
legislação laboral nesse período da troika e da governação de
Passos Coelho, que estão a ajudar o emprego em Portugal a subir mais
rapidamente do que a média dos países da OCDE. Contudo, a OCDE sublinha que,
“apesar dos progressos, continuam a existir muitos desafios” — em particular a
necessidade de “combater a segmentação generalizada no mercado de trabalho”.
A OCDE sublinha que a política
do Governo deve estar orientada para a correção dessas “vulnerabilidades”, até
porque apesar da recuperação do emprego, “com uma taxa de desemprego de 9,8% em
abril, o desemprego continua acima do nível em que estava antes da crise, em
2007, bem como muito acima da média dos países da OCDE (5,9%)”.
Partindo desse pressuposto, a
OCDE acredita que “a taxa de desemprego em Portugal vai continuar a cair, à
medida que a taxa de emprego continua a melhorar, gradualmente convergindo para
a média da OCDE”.
Título e Texto: Edgar Caetano, Observador,
13-6-2017
Relacionados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-