Helena Matos
Nos anos 60, nos EUA o poder
do Estado mobilizou-se e mostrou-se para acabar com o segregacionismo nas
escolas.
Em 2020, o poder do Estado em
França não se mostra nem se mobiliza para assegurar que uma adolescente consiga
ir à escola, não uma em particular, mas a qualquer escola: os segregacionista
da jihad escolar conseguiram afastar das escolas públicas francesas os alunos
judeus, calar todos os que não se mostram reverentes perante os islamitas e
aterrorizar os que quebram esta lei não escrita mas real.
Em resumo, Ruby Bridges foi à
escola, até aí só para alguns brancos. Mila deixou de ir à escola e obviamente
continua sem ser notícia.
Título e Texto: Helena
Matos, Blasfémias,
6-2-2020
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