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Criação: Resistência Democrática |
Geraldo Almendra
Aquilo que escrevemos no final do primeiro mandato do chefe das
gangs da corrupção aconteceu. Na verdade já havia um senso comum de que o Covil
de Bandidos, construído pela gang dos quarenta e um, dificilmente seria
desfeito, principalmente pelo fato do país não ter mais uma “Justiça” que
mereça esse nome levando seus Tribunais Superiores a se comportarem como
lacaios dos que indicam seus togados.
O estelionato eleitoral que
elegeu a presidente Dilma, com quase todos os ministros escolhidos pelo seu
antecessor, entre outras centenas de cargos de confiança, foi uma comprovação
final de que o Covil de Bandidos da política prostituída tem um chefe maior, um
hábil controlador do jogo de forças para agradar a gregos, bandidos e troianos.
É evidente que a divisão do
roubo dos contribuintes está ficando cada vez mais difícil e perigosa fazendo
com que essa gente sórdida comece a andar no pântano da desmoralização total
dos podres Poderes da República com o aval da “Justiça”.
O caso do Ministro do Trabalho
consolida um entendimento, para quem ainda tinha alguma dúvida, de que uma
complexa teia de corrupção tomou conta do poder público e das relações
público-privadas. Somente a presença desse desqualificado no quadro ministerial
já define o poder público como algo que não tenha que ser levado a sério, não
fosse o poder de polícia fascista que controla a sociedade, além do suborno, do
assistencialismo e da cumplicidade de milhares de esclarecidos canalhas
públicos e privados serem os pilares de sustentação de um projeto de destruição
do país.
As declarações do ministro
bola da vez, e seus discursos eivados de mentiras, leviandades e patifarias –
publicamente comprovadas –, sem que o mesmo tenha ainda sido demitido pela
presidente – o que não vai acontecer –, mostra como os políticos bandidos
sobrevivem e ficam ricos com o usufruto da apodrecida máquina do Estado ao
longo de suas carreiras sórdidas.
Como todos os outros, o
ministro denunciado pelo jornalismo ainda não subornado pelo PT vai acabar
pedindo demissão, assim que seus crimes puderem ser postos para debaixo do
tapete do esquecimento de uma sociedade feita de idiota e imbecil todos os
dias.
Se as ameaças de botar a boca
no trombone forem muito latentes sua saída se dará apenas com a reforma
ministerial, livrando a presidente de pagar um preço muito alto por desagradar
o chefe geral do Covil de Bandidos e provocar um risco de desabamento do
castelo de cartas da corrupção petista.
O aparelhamento dos podres
Poderes da República do Retirante Pinóquio pelos partidos da base aliada,
fundamentado na troca corrupta de favores corporativistas, construiu uma
estrutura de poder em que todos protegem todos para que o país não entre em
convulsão no momento em que a parcela da sociedade ainda não vendida, não
subornada e não corrompida, acordar para o cerne criminoso-genocida do projeto
petista de desgoverno.
Em rigor, a presidente Dilma
não demitiu ninguém e foi sempre obrigada a deixar o submundo
corrupto-corporativista decidir a hora dos ministros denunciados pedirem afastamento
de seus cargos, contando ainda com a manutenção do respeito da presidente
sempre publicamente verbalizada a cada queda consumada.
A herança maldita – uma
estrutura de ministérios afundados em esquemas de corrupção – que a presidente
recebeu por imposição do seu antecessor também a fez de refém da mesma teia de
corrupção e tráfico de influência que limita suas supostas ações de moralização
do poder público, se é que alguma vez, de fato, essa vontade política
existiu.
O jogo ficou difícil, pois a bandidagem
da corrupção impera no poder público fazendo com que o controle das ambições
ilícitas fique cada vez mais difícil e vai acabar faltando dinheiro roubado dos
contribuintes para distribuir para tantos canalhas, provocando o início de um
motim no navio dos corruptos com seu capitão tendo um sério risco de ser jogado
aos tubarões.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 17-11-2011
Edição: JP
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