domingo, 17 de março de 2013

Os guerrilheiros marxistas de outrora são hoje os jornalistas

Orlando Braga
“Se obervarmos, por exemplo, a mudança de opinião que vem ocorrendo na sociedade, em relação a comportamentos que antes eram tidos universalmente como reprováveis, como é o caso do homossexualismo, do divórcio, do aborto etc., é difícil acreditar que tais mudanças aconteceram espontaneamente, e não como reacções provocadas por um meticuloso trabalho de engenharia social.”
via Mídia Sem Máscara – Espontaneidade fabricada.

Bandeira de Moçambique
Eu, que vivi (adolescente) o fenómeno da revolução marxista-maoísta em Moçambique da segunda metade da década de 1970, sou de opinião de que o que se está a passar hoje na Europa e no Ocidente é uma revolução marxista em que as Kalachnikov foram substituídas pela acção dos me®dia. Os meios de comunicação social desempenham hoje o papel dos guerrilheiros que, naquela época, obrigavam, pela ponta da baioneta, toda a gente a levantar o braço e com o punho cerrado, gritando vivas à revolução.
A revolução marxista é hoje o pensamento único politicamente correcto.
Os guerrilheiros revolucionários marxistas-maoístas, em Moçambique, faziam rusgas discricionárias em locais públicos e privados. Ninguém estava seguro na intimidade do seu lar: a qualquer momento poderia entrar pela sua casa adentro uma rusga dos guerrilheiros com intuito de revistar e intimidar os alegados “relapsos da revolução”. Os me®dia actuais desempenham uma função e um papel semelhantes, embora sem a Kalachnikov: utilizam a infâmia, o insulto, a mentira dissimulada em meias-verdades, a desinformação, a pseudo-informação, a sub-informação, e beneficiam do apoio explícito ou implícito das elites políticas e judiciais. A lei em vigor, por um lado, e por outro lado a maior parte dos juízes, dão cobertura à acção dos me®dia: são raros os processos em que jornalistas são condenados por difamação ou prevaricação.
Os guerrilheiros marxistas são hoje jornalistas.
Qualquer pessoa que não “alinhe” com o pensamento único politicamente correcto, é hoje sujeito a tentativas de enxovalho irracional na praça pública pelos novos guerrilheiros marxistas — os “jornaleiros” politicamente correctos. A lógica dos argumentos é mandada às malvas, tal como não existia qualquer hipótese de argumentar com um guerrilheiro semi-analfabeto munido de uma Kalachnikov. Grande parte dos jornalistas actuais são analfabetos funcionais munidos de uma ideologia política.
O relativo sucesso dos novos guerrilheiros marxistas acontece porque as elites plutocratas internacionais (os muito ricos de todo o mundo) concordam com algumas das posições ideológicas revolucionárias: por exemplo, o aborto e o comportamento homossexual, alegadamente entendidas pela plutocracia como formas de redução da população mundial. As famílias numerosas sempre causaram o pânico entre os poderosos. Existe, portanto, uma aliança tácita entre a plutocracia internacional e os novos guerrilheiros marxistas. Em termos práticos e objectivos, e no que diz respeito à cultura antropológica, por exemplo, Bill Gates é aliado de Francisco Louçã.
O que nos resta é a resistência, tal qual existiu a resistência que derrotou o marxista-maoísmo em Moçambique. Uma ideologia política não pode definir a natureza humana, e por isso, os novos guerrilheiros estão condenados ao fracasso; é uma questão de tempo.
Título e Texto: Orlando Braga, Editor do blogue “perspectivas”, 16-03-2013

Via Maria de Fátima Santos (Resistência Democrática)

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