Mesmo que simplesmente por
instinto de preservação da espécie, desde a juventude, todo ser humano está em
busca de um grande amor, com quem possa constituir uma família e envelhecer
junto.
Durante essa busca, surgem
pessoas bastante diferentes, oriundas de diversos locais, com graus de
educação, instrução, posições econômica e social totalmente distintas das suas.
Bastante comuns, as mentiras,
deslealdades e traições, quando descobertas, não permitem a sobrevivência de
nenhum relacionamento sadio. Por estes motivos, sempre fui e serei um
apaixonado pela transparência e lealdade em tudo, o que certamente dificulta as
tentativas e, consequentemente, os acertos.
Mas a continuidade das buscas
aumenta as possibilidades dos relacionamentos serem mais duradouros, abrindo a
possibilidade esperada de uma paixão se transformar em amor.
É o que me faz estar sempre
buscando, pois a vida, a honestidade, o trabalho e as mulheres, admito, são
minhas grandes paixões.
Desde a infância são elas – as
mães -, que nos transmitem os primeiros ensinamentos e o aprendizado, nossos
maiores tesouros, pois aqueles que aprenderam mais sempre terão maiores
chances.
Tenho paixões ideológicas e
por alguns hobbies – como as motos -, mas com as mulheres, mesmo aquelas da
infância e juventude, a intensidade com que costumo viver minhas paixões é
sempre enorme, vibrante, o que me torna um eterno apaixonado, encantado por
elas.
Apesar de algumas experiências
piores e independentemente do tempo que duraram, não me arrependo das paixões
que tive por nenhuma das mulheres que passaram por minha vida.
Com todas pude aprender algo e
mesmo que a convivência não tenha continuado, valeu a pena pela experiência que
pude adquirir.
Cada uma me mostrou seus erros
e acertos e apontou os meus, de modo que, corrigindo aqueles em que concordava
estar errado, e evitando aproximação de pessoas que possuíam os mesmos da
anterior, pude ao menos tentar melhorar a cada novo relacionamento.
Penso que devemos continuar
buscando, nos apaixonando, mesmo que na maioria das vezes errando, até
encontrarmos o amor que tanto desejamos.
Apesar de hoje eu ser,
praticamente, um sexagenário, confesso que, até agora, só por uma pessoa senti
esse amor verdadeiro, maduro e profundo, tão maravilhoso, sublime, que só quem
já o viveu pode descrever.
Nele não há cobranças,
segredos ou dúvidas, mas transparência, cumplicidade, amizade, carinho e
liberdade. A integração é tanta que não há lugar para a palavra “eu”, mas só
para “nós”. Os planos, ideias, projetos, dúvidas, medos e aflições são
totalmente compartilhados.
Quem já viveu algo assim não
aceita mais uma relação onde isso não ocorra. Procura alguém que queira viver o
mesmo ou algo ainda maior, o que torna a nova busca quase impossível.
É raro encontrar um amor
verdadeiro, mas a procura é deliciosa e mesmo com os erros, sentimos,
aprendemos, vivemos e a recompensa, quando o encontramos, surge em forma de
milhares de emoções fascinantes.
Quem realmente ama, da vida nada quer além de viver esse amor.
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal
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