Apesar de algumas atitudes
necessárias serem emocionalmente dolorosas, a decisão de virar páginas é de
fundamental importância para que possamos continuar vivendo, pois, na vida,
tudo possui início, meio e fim.
As etapas vividas, boas ou
ruins, jamais voltarão e precisam ser realmente encerradas para que, nas
próximas, possamos usá-las como ensinamentos, lições.
O mesmo ocorre com a vida de
todos – que passa pela infância, juventude, amadurecimento e velhice -, e seus
projetos e objetivos – que precisam de um ponto de partida, a busca para
alcançá-los e seu resultado final, de sucesso ou fracasso -, mas
independentemente da fase em que se encontra ou do resultado obtido, é
necessário que ela se encerre para que outra se inicie.
Rememorar momentos vividos com
pessoas queridas, que fazem parte de nosso passado ou que por motivos diversos
já não estão mais entre nós, pode trazer conforto, alegrias ou a tristeza da
falta, mas manter em ambientes que frequentamos diariamente suas fotos ou
objetos por eles já utilizados, só aumentará a dor de sua ausência e não os
fará voltar.
Sentir saudades de alguém ou
de algo já vivido é normal e até muito saudável, mas não pode nos fazer querer
reviver algo que ocorreu no passado. O tempo passa e com ele vão muitas pessoas
– próximas ou não -, amigos, paixões, dores e alegrias. Assim vai sendo
construída a nossa própria história.
Entretanto, é comum vermos
pessoas que não aceitam a passagem do tempo e suas consequências naturais, como
os cabelos brancos, a pele com rugas e cicatrizes, a flacidez muscular, a
necessidade de óculos e a menor agilidade física e mental.
As mudanças – principalmente
na aparência física -, provocam insegurança e insatisfação na maioria das
mulheres e em alguns homens, que passam a procurar médicos em busca de
“rejuvenescimento” e estes lhes injetam diversos tipos de ácidos para
preenchimento de rugas, marcas de expressões ou que impeçam movimentos
musculares da face.
Querem, com isso, “esticar” a
pele facial já não tão lisa quanto antigamente, mas a durabilidade desse tipo
de recurso é de meses e quando seu efeito termina, a impressão que se tem é de
que a pessoa envelheceu ainda mais e repentinamente.
Procuram ser amigas,
namoradas, amantes e vestem-se como as pessoas bem mais jovens e frequentam os
mesmos locais que essas, como se com isso conseguissem parar o tempo, mas ficam
desesperadas com qualquer tipo de comentário que as lembre de sua idade real,
ou que alguém note, em seu físico, os sinais dos anos já vividos.
São pessoas sem autoconfiança,
inseguras, que por mais inteligência, cultura e dinheiro que possuam, não
conseguem aceitar o óbvio: o tempo passou e, com isso, surgiram suas marcas.
Por outro lado, vemos outros
mais sábios, que não se importam com essa transformação física e aproveitam as
experiências vividas para continuar com menos erros e conflitos, mas com mais
concessões e amigos, desfrutando bem melhor o tempo que ainda terá para viver.
São aqueles que aprenderam e
conseguiram deixar o passado no passado e aproveitam o hoje e o futuro
solidamente sustentado em suas experiências anteriores, que muitas vezes lhes
provocaram cicatrizes e marcas de expressão.
Mesmo que para muitos seja de difícil aceitação, a vida, suas etapas,
fases e ciclos, possuem início, meio e fim.
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal, 05-07-2013
Não leve a mal minha ousadia, mas apreciei tanto o texto que copiei e pretendo fazer um PPS. Tudo o que escreveu está corretíssimo, você tem toda razão no que diz. Me perdoe, se possível, pela cópia sem sua autorização, mas é por uma boa causa. Parabéns pelo blogger. Um abraço. Suzana
ResponderExcluirPS: a autoria será mencionada no PPS, seria incapaz de omiti-la. Me perdoe pelo abuso, tá?
Não tem problema! Força!
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