A história do "ferry" que foi construído nos
estaleiros de Viana do Castelo para fazer a interligação das ilhas dos Açores,
e que foi rejeitado pelo Governo Regional socialista do Sr. Carlos César,
porque, em vez de dar 20 nós de velocidade, só dava 18,5 nós, parece um
exemplo acabado de sabotagem económica e de crime sem castigo.
Melhor, de crime premiado, pois os seus fautores nunca foram incomodados
no exercício das suas funções políticas, foram até elogiado pela firmeza de
atitude, e continuam a ser das cabeças ditas pensantes e, seguramente,
omnipresentes do Partido Socialista.
Primeiro, projectou-se um "ferry" para
transportar uma dúzia de carros e 2 camiões e ainda 80 passageiros, lotação
considerada adequada para viagens de rotina entre as ilhas dos Açores. Mas
alguém se lembrou que uma vez por ano há as "Festas do Senhor Santo
Cristo" e, nesse dia, a procura poderia subir para umas centenas de
passageiros. Daí, decidiu o Governo encomendar um navio, não com 80, mas
com 700 lugares e apto a navegar a uma velocidade de 20 nós.
Mas, claro, o Governo de César não resistiu a algumas
importantes alterações, do género camarotes de luxo, socialimo oblige,
pelo que o projecto final implicou mais peso em relação ao projecto inicial,
retirando obviamente velocidade, que passou dos 20 nós para apenas 18,5 nós.
Esta importante redução de velocidade, não compatível com
o ritmo pretendido, levou o Governo Regional a recusar a encomenda. Em
consequência, o ferry encontra-se parado, mas custando a sua manutenção umas
centenas de milhares de euros por mês.
Entretanto o Governo dos Açores alugou um ferry que só
dá 14 nós e custa vários milhões de euros por ano. E os Estaleiros de Viana do
Castelo estão na situação que conhecemos. E quem decidiu tudo isto, sabotando
uma empresa pública, o Estado e a economia, anda por aí à solta. Pior, a dizer
como se deve governar.
Nota: Recolhido
de notícias dispersas nos jornais e de um texto atribuído ao General José
Vizela Cardoso, que foi o primeiro director do SIEDM (Serviço de Informação
Estratégica e de Defesa). Situação confirmada por pessoa que penso estar bem
informada.
Título, Imagem e Texto: Pinho Cardão, no blogue “4R – Quarta República”, 24-8-2013
Sempre achei isso, desde o primeiro momento que soube desse imbroglio. Me causou uma surpresa enorme ao saber dessa decisão do Governo Regional dos Açores, não entrava na minha cabeça: então um governo regional se recusa a receber uma encomenda executada por uma empresa "pública" nacional?! Mas quando soube que o Governador era do PS aí entendi tudo. E fiquei com nojo, um nojo muito grande por esse Carlos César "au fur et à mesure" que ia assistindo, na TV, às suas intervenções e decisões...
Mas a "comunicação social" não se indigna, não esclarece os telespectadores. Em contrapartida, ao povo português só lhe ficou faltando saber o tamanho da pilinha do Sr. Mário Relvas – que não causou nenhum prejuízo aos cofres da Nação.
Sempre achei isso, desde o primeiro momento que soube desse imbroglio. Me causou uma surpresa enorme ao saber dessa decisão do Governo Regional dos Açores, não entrava na minha cabeça: então um governo regional se recusa a receber uma encomenda executada por uma empresa "pública" nacional?! Mas quando soube que o Governador era do PS aí entendi tudo. E fiquei com nojo, um nojo muito grande por esse Carlos César "au fur et à mesure" que ia assistindo, na TV, às suas intervenções e decisões...
Mas a "comunicação social" não se indigna, não esclarece os telespectadores. Em contrapartida, ao povo português só lhe ficou faltando saber o tamanho da pilinha do Sr. Mário Relvas – que não causou nenhum prejuízo aos cofres da Nação.
Pois,não sei qual o espanto meus amigos,mas não foi esse partido que em trinta anos levou o pais a três bancarrotas?e depois lá vem PSD pôr tudo na ordem e depois volta tudo ao mesmo,ah mas a culpada é a Merkl.Francisco Benedito
ResponderExcluirAgradecido pela transcrição
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