GRUPO TERRORISTA DO SINAI PLANEJAVA ATAQUE A ISRAEL QUANDO FORAM
ELIMINADOS POR AVIÃO NÃO TRIPULADO
Francisco Vianna
Do Cairo vem a notícia de que um grupo terrorista ligado à al-Qaeda na Península do Sinai declarou que seus guerrilheiros foram dizimados por um dispositivo voador não tripulado, conhecido como drone, numa operação que pode indicar um aumento da cooperação egípcio-israelense de inteligência e segurança contra militantes jihadistas nas zonas de fronteira sem lei, como a do Egito com a Faixa de Gaza, no Sinai.
Do Cairo vem a notícia de que um grupo terrorista ligado à al-Qaeda na Península do Sinai declarou que seus guerrilheiros foram dizimados por um dispositivo voador não tripulado, conhecido como drone, numa operação que pode indicar um aumento da cooperação egípcio-israelense de inteligência e segurança contra militantes jihadistas nas zonas de fronteira sem lei, como a do Egito com a Faixa de Gaza, no Sinai.
Ansar Beit al-Maqdis, numa declaração postada num website militante,
disse que um drone, que cruzou o
espaço aéreo do Egito no Sinai, matou quatro “soldados do Islã” quando se
preparavam para perpetrar um outro ataque com foguetes contra as cidades
israelenses próximas. Disse também que os mortos pertenciam a “tribos egípcias
do Sinai” e que o chefe do bando conseguiu fugir. Autoridades egípcias de
segurança, falando anonimamente, disseram, ontem, que um drone disparou do lado israelense da fronteira o míssil que deu
cabo de cinco elementos do grupo terrorista islâmico.
Israel mantém silêncio oficial sobre a operação aérea, sugerindo que,
caso o estado judeu esteja envolvido, o silêncio é a única forma de não
constranger os militares egípcios. Um porta-voz das Forças Armadas do Egito
mais tarde negou as tais declarações, mas não apresentou qualquer outra causa
para a explosão que matou os militantes antissionistas.
Tal operação pode ser um sinal significativo de um novo nível de
cooperação de inteligência e de segurança entre Egito e Israel, que se sucede
ao golpe militar que derrubou o Presidente egípcio Mohammed Morsi, no mês
passado. Os militares do Cairo alegaram que Morsi e sua Irmandade Islâmica
estavam fazendo olhos moucos para as atividades dos militantes jihadistas no
Sinai.
Pessoas ligadas aos militantes disseram que havia atividade da Força
Aérea egípcia na área, mas depois que os aviões forma embora, o drone israelense atacou. Um chefe tribal
da área disse que um helicóptero egípcio sobrevoou o local, minutos depois de o
drone israelense atacar.
O comando de segurança israelense disse que Israel atacou mediante a
cooperação das autoridades egípcias, apesar da passada insistência do Cairo em
dizer que o governo egípcio não permitiria a quem quer que seja usar seus
territórios para atacar grupos jihadistas.
As Forças Armadas egípcias e agentes de segurança de há muito estão
engajadas em combater militantes islâmicos na metade norte da Península do
Sinai. Militantes e agentes tribais têm, também, estado envolvidos no
contrabando de armas, partes de foguetes, e outras atividades criminosas na
área por anos. Militantes também têm disparado foguetes contra Israel e
perpetrado outros atentados transfronteiriços em ocasiões anteriores.
Título e Texto: Francisco Vianna, (da mídia internacional),
10-8-2013
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