sábado, 10 de maio de 2014

Três anos de Troika

João Miranda
Os Governos Civis
Uma das primeiras medidas do governo foi a extinção dos Governos Civis. Os governos civis serviam apenas para que os governos eleitos colocassem 18 militantes do partido em lugares bem remunerados e inúteis. E no entanto, apesar da bancarrota, a medida foi contestada. O PCP tratou de defender que nenhum funcionário poderia ser despedido . O serviço é inútil, mas o Estado tem que continuar a pagar aos funcionários. 

Para os autarcas, a extinção dos governos civis fez com que Lisboa ficasse mais longe. Citações como “Há um vazio de poder na região [desde que extinguiram os governo civis]” são deliciosas. Como não podia deixar de ser, a extinção dos governos civis foi inconstitucional. E também foi uma grande causa de desorganização no combate aos incêndios.

Rui Pereira, ex-ministro do PS considerou a decisão precipitada, um erro. 

 António Galamba, governador civil de Lisboa, demitiu-se quando a extinção foi anunciada, em nome da defesa dos bombeiros, das forças de segurança e dos cidadão. O último Governador Civil do distrito de Bragança considerou a extinção “uma decisão tão errada que, quem a tomou, já deve estar arrependido”. O ex-secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, chamou-lhe “imprudência grave”.

Entretanto, o lastro dos governos civis ainda não foi completamente digerido. Estado não conseguiu realocar os edifícios a outras actividades ou vendê-los pela melhor oferta. Continuam a existir umas assembleias distritais completamente inúteis, algumassem dinheiro para pagar salários.
Título e Texto: João Miranda, Blasfémias, 10-05-2014

Só pode ser mentira
Isto das agências de rating, ao mesmo tempo, estarem a alterar a classificação da dívida portuguesa só pode ser mentira. Para mais estão preparadas para tornar a rever em alta nos próximos meses. Dizem elas ( as agências) que é por que a economia está a crescer, as exportações a cumprirem, a consolidação financeira no bom caminho. Ora isto só pode ser mentira como, aliás, dizem e bem os partidos da oposição. Não acertou ela (a oposição) no 2º resgate?
Luis Moreira, Banda Larga, 10-05-2014


O mau, o feio e o péssimo
Pedro Cosme Vieira
A "espiral recessiva" deu lugar ao "caminho para a estagnação". 
Hoje estive a ouvir o debate na Assembleia de República e achei interessante os do PS atacarem com a ideia de que estamos a caminho da estagnação. 
Mas se antes estávamos na espiral recessiva e agora caminhamos a passos largos para a estagnação então, isto são boas notícias. 
Mas não. Afinal, como por um passe de mágica, os esquerdistas querem passar sobre o facto da economia estar há vários trimestres a crescer como se isso nunca tivesse acontecido. 
Antes estava mau porque a "austeridade de 2012 ia atirarmos para uma espiral recessiva", depois em 2013 ficou feio porque "a austeridade era continuar a escavar o buraco" e, de repente, ficou péssimo porque a austeridade vai levarmos à estagnação.

Será possível haver algo de positivo para os esquerdistas?
Há. Tudo o que aconteceu no tempo do Sócrates.
A estagnação económica, a desorçamentação e o esconder da dívida pública, os contratos com "os amigos do PS" e o casamento gay


Pedro Cosme Vieira, “Económico-Financeiro”, 10-05-2014
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