Os Governos Civis
Uma das primeiras medidas do
governo foi a extinção dos Governos Civis. Os governos civis serviam apenas
para que os governos eleitos colocassem 18 militantes do partido em lugares bem
remunerados e inúteis. E no entanto, apesar da bancarrota, a medida foi
contestada. O PCP tratou de defender que nenhum funcionário poderia ser despedido . O serviço é inútil, mas o Estado tem
que continuar a pagar aos funcionários.
Para os autarcas, a extinção
dos governos civis fez com que Lisboa ficasse mais longe. Citações como “Há um vazio de poder na região [desde
que extinguiram os governo civis]” são deliciosas. Como não podia deixar de
ser, a extinção dos governos civis foi inconstitucional.
E também foi uma grande causa de desorganização no combate aos incêndios.
Rui Pereira, ex-ministro do PS
considerou a decisão precipitada, um erro.
António Galamba, governador
civil de Lisboa, demitiu-se quando a extinção foi anunciada, em nome da defesa dos bombeiros, das
forças de segurança e dos cidadão. O último Governador Civil do distrito de
Bragança considerou a extinção “uma decisão tão errada que, quem a tomou, já deve estar arrependido”. O
ex-secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, chamou-lhe “imprudência grave”.
Entretanto, o lastro dos
governos civis ainda não foi completamente digerido.
Estado não conseguiu realocar os edifícios a outras actividades ou vendê-los pela
melhor oferta. Continuam a existir umas assembleias distritais
completamente inúteis, algumassem dinheiro para pagar salários.
Título e Texto: João Miranda, Blasfémias,
10-05-2014
Só pode ser mentira
Isto das agências de rating, ao mesmo tempo, estarem a alterar a classificação da dívida
portuguesa só pode ser mentira. Para mais estão preparadas para tornar a rever
em alta nos próximos meses. Dizem elas ( as agências) que é por que a economia
está a crescer, as exportações a cumprirem, a consolidação financeira no bom
caminho. Ora isto só pode ser mentira como, aliás, dizem e bem os partidos da
oposição. Não acertou ela (a oposição) no 2º resgate?
Luis Moreira, Banda Larga, 10-05-2014
O mau, o feio e o péssimo
Pedro Cosme Vieira
A
"espiral recessiva" deu lugar ao "caminho para a
estagnação".
Hoje estive a ouvir o debate na Assembleia de República e
achei interessante os do PS atacarem com a ideia de que estamos a caminho da
estagnação.
Mas se antes estávamos na espiral recessiva e agora
caminhamos a passos largos para a estagnação então, isto são boas notícias.
Mas não. Afinal, como por um passe de mágica, os
esquerdistas querem passar sobre o facto da economia estar há vários trimestres
a crescer como se isso nunca tivesse acontecido.
Antes estava mau porque a "austeridade de 2012 ia
atirarmos para uma espiral recessiva", depois em 2013 ficou feio porque
"a austeridade era continuar a escavar o buraco" e, de repente, ficou
péssimo porque a austeridade vai levarmos à estagnação.
Será possível haver algo
de positivo para os esquerdistas?
Há. Tudo o que aconteceu no tempo do Sócrates.
A estagnação económica, a desorçamentação e o esconder da
dívida pública, os contratos com "os amigos do PS" e o
casamento gay.
Pedro Cosme Vieira, “Económico-Financeiro”,
10-05-2014
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