1. Domingo, 25 de maio, ocorrerão três eleições em três regiões
diferentes, mas todas com enorme peso estratégico. A começar pelas eleições para o Parlamento Europeu,
onde o crescimento dos candidatos xenófobos (lideram as pesquisas no Reino
Unido e França), do social-anarquismo (antipolítica na Itália...), do
crescimento dos partidos “residuais” (vide Espanha onde se aproximam dos 30%) e
da esquerda ácida (Alemanha...), coloca em risco a garantia de maioria absoluta
da soma populares do PPE (centro-direita) e socialistas (socialdemocratas). A
soma das bancadas ficando abaixo dos 50%, abre espaço para rever eixos
constituintes da União Europeia. Nesse momento esta fronteira está apenas um
pouco acima dos 50%, segundo as pesquisas.

3. Finalmente, na Ucrânia,
que vive uma crise econômica sem precedentes, transformada em crise política
com a rebelião que depôs o presidente, seguida da secessão da Crimeia (sul), do
plebiscito das regiões do leste que também querem se integrar a Rússia e a
necessidade da Rússia de ter um caminho por terra dentro da Ucrânia para
alcançar a Crimeia. As pesquisas divulgadas apontam Piotr Poroshenko,
empresário produtor de chocolate, como favorito com mais de 35% e crescendo.
Segue a ex-primeira ministra Yulia Timoshenko com uns 10% e – apesar de um
governo desastrado – tem apoio de potências ocidentais. Finalmente com algo
como 5%, o banqueiro Serguei Tiguipko, antigo assessor eleitoral do deposto
presidente. Poroshenko é considerado o principal patrocinador da revolta que
derrocou em fevereiro, Yanukóvich. O mandato será de cinco anos.
Título e Texto: Cesar Maia, 21-05-2014
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