
Entretanto, não fosse ela
esquecer o seu grave delito, marcou-se-lhe o corpo com 100 chicotadas,
humanitariamente aplicadas após o parto...
E tudo porque desrespeitou a
lei muçulmana ao casar com um não fiel desta santa religião à qual - ainda por
cima! - renunciou, a atrevida. E recalcitrante - avisada da sua criminalidade,
notificada com prazo para se abster de tão grave desobediência, manteve-a.
Persistiu o erro, reafirmou a sua adesão ao cristianismo. Mereceu a morte e
vive com os dias contados pelo tempo julgado necessário para cumprir as suas
obrigações maternais. Há em tudo isto progresso, ninguém diga o contrário.
Se o caso é escandaloso? Não
deve ser, a avaliar pelas reacções do mundo inteiro. Mesmo porque com o
islamismo, o mais prudente é fazer vista grossa. Na esfera do Vaticano ou da
ortodoxia israelita é que reside o sumo das situações indignantes.
Mas a verdade é tão-só esta:
em pleno século XXI ainda há mártires à boa maneira da Roma dos Imperadores:
gente que morre pela sua Fé. Apenas por isso. E a Fé - sobretudo a cristã -
ainda e sempre incomoda imenso o longo rol de crenças, mormente as políticas.
Título, Imagem e Texto: João Afonso Machado, Corta-fitas,
30-05-2014
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