segunda-feira, 26 de maio de 2014

Máfia islâmica na América parece contar com ajuda ‘de cima’

POLICIAL CRISTÃO PERDE RECURSO NA JUSTIÇA E TERÁ QUE FREQUENTAR MESQUITA, EM TULSA, OKLAHOMA.
Evento incluiu a discussão sobre crenças islâmicas, Maomé, Meca, oração, Corão, etc.

Bob Unruh


Um painel de juízes federais em Denver, capital do Estado de Oklahoma, nos EUA, num parecer escrito pelo Juiz Harris Hartz, achou que é perfeitamente apropriado para um chefe de polícia que ordene seus subordinados a assistirem os serviços religiosos de uma mesquita islâmica onde muçulmanos “discutem suas crenças religiosas, ensinam sobre Maomé, sobre Meca, e porque e como os muçulmanos rezam”, além de dever encorajar seus policiais a “comprar” livros islâmicos e outros panfletos disponíveis à venda no templo.

Tal ‘sentença’ foi dada na última quinta feira e distribuída pelo 10o Circuito de Apelação do Estado como decisão de um caso suscitado pelo Capitão Paul Fields, que foi ordenado pelas autoridades policiais da cidade de Tulsa (*) a comparecer a um evento especial numa mesquita local ou a ordenar que seus policiais subalternos assim o fizessem.
Fields se recusou a cumprir essa ordem alegando objeções de liberdade religiosas e foi punido por isso.
Os juízes do Conselho do 10o Circuito de Apelação sentenciaram que a ordem recebida de seus superiores pelo capitão era perfeitamente apropriada.

“Tal sentença é preocupante em muitos níveis”, disse Robert Muise, do Centro Americano da Liberdade Legal, AFLC (American Freedom of Law Center), que tem seguido o caso de perto desde que ele veio à baila já há diversos anos. “Temos argumentado através deste caso, que o Cap. Fields foi sumariamente punido por simplesmente ter levantado e alegado uma objeção religiosa para cumprir a ordem recebida. Quanto a ele mesmo ou para mandar que seus subordinados a cumprissem (de frequentarem os serviços religiosos muçulmanos) e tal tratamento discriminatório viola a Primeira e a 14ª Emenda da Constituição dos EUA”, disse Muise. Assim, pois, inexplicavelmente, o 10o Circuito de Apelação da cidade de Tulsa recusou considerar este importante caso de apelação, alegando que ele não vinha ao caso. 

"O tribunal está errado, e temos a intenção de interpor recurso judicial completo a esta decisão patentemente errônea", disse ele. O caso foi levado pelo AFLC com o nome de “Fields contra Tulsa”, no ato representado pelo chefe de polícia Chuck Jordan e pelo Chefe Adjunto Daryl Webster.

A decisão do tribunal observou que a desculpa dada pelo Cap. Fields consistiu na "razão pela qual a cidade impôs a ele tal punição, ou, pelo menos, a razão para a severidade dessa punição, era a natureza religiosa da objeção de Fields ao cumprimento da ordem recebida". O tribunal de apelação observou ainda mais que "não há evidência nos autos de que iria apoiar tais afirmações”.

Algumas declarações de funcionários Departamento de Polícia de Tulsa (TPD) sugerem que “pelo menos parte do motivo para punir Fields era o fato de que ele apresentara uma ‘objeção religiosa’ à ordem e se recusara a participar do evento na mesquita por motivos religiosos".

Contudo, o tribunal recusou-se a abordar a questão em instância de recurso, alegando que “não foi preservada no tribunal distrital". Em vez disso, o tribunal evitou (na apelação) esta questão central que é simplesmente realizada, como fez o tribunal distrital, e que a ordem "não considerou os direitos religiosos de Fields, pois não exigiu que ele violasse suas crenças religiosas pessoais ou dos participantes do evento", disse o AFLC.

"É impossível conciliar o parecer do tribunal com as orientações e o registro apresentado na apelação. Na verdade, mesmo uma análise superficial da nossa entrevista perante o tribunal de distrito e no tribunal de apelação torna nítida a base para reivindicações constitucionais do Cap. Fields: ele foi escolhido para tal tratamento discriminatório e, portanto, punido, porque levantou uma objeção religiosa às ordens recebidas de sua chefia”. “Ora, isso é discriminação religiosa, pura e simples", disse o AFLC.

Os dirigentes do TPD prometeram que enviariam seus policiais à mesquita para conversas com os muçulmanos sobre o Corão, sobre Maomé e o resto, mas não conseguiram encontrar voluntários para isso. Assim, expediram uma ordem para tornar a ida de policiais à mesquita como obrigatória.
Fields objetou dizendo aos seus policiais: “por favor, considere este e-mail minha notificação oficial ao TPD e à Cidade de Tulsa e que tenciono não cumprir essa diretiva, nem solicitar meus subordinados a fazerem o mesmo caso eles compartilhem as mesmas convicções religiosas que tenho”.  

O comando do Departamento imediatamente iniciou uma investigação de ‘assuntos internos’ que resultou numa suspensão de duas semanas para Fields, e um rebaixamento permanente de posto.

"Quando o Chefe Jordan foi perguntado diretamente durante seu depoimento, sob juramento, se era seu entendimento de que [ele] poderia ter considerado as objeções religiosas do Cap. Fields [foto] para esta missão e se [ele] tinha feito o que fez a ele voluntariamente", o chefe respondeu: “Sim. De acordo com seu e-mail, sim, eu poderia ter considerado", disse o AFLC.

Mesmo a afirmação disciplinar formal diz: "o Capitão Fields foi punido durante este período por ter se recusado a comparecer à mesquita e por recusar-se a ordenar que seus policiais subalternos o fizessem como um cumprimento direto de uma ordem superior para a missão da lei numa mesquita local".

"Fica mais do que evidente que a cidade e os seus funcionários superiores de polícia, quiseram fazer do capitão Fields um exemplo ao puni-lo de forma tão severa, um policial exemplar e um devoto cristão, por se recusar, por motivos religiosos, a cumprir uma missão que implicaria frequentar uma instituição religiosa muçulmana, contra as suas convicções religiosas", disse David Yerushalmi, cofundador do AFLC.

“Consequentemente, quando os juízes do Conselho puderam reescrever o caso e seu histórico para justificar a conclusão a que chegaram, como fez aqui o 10º Circuito de Apelação, o devido processo ficou esvaziado de qualquer significado jurídico”, disse ele.

“Tivesse um policial muçulmano qualquer designado a comparecer a uma sinagoga ou até mesmo a uma igreja cristã e tivesse objetado fazê-lo pelos mesmos motivos alegados pelo Cap. Fields, pouca dúvida parece existir que imediatamente toda a cadeia de comando do Departamento de Polícia de Tulsa seria destituída de seus cargos”, disse Yerushalmi.

"Como o próprio 10º Circuito reconheceu, na sua opinião, a evidência indiscutível registrada demonstrou que durante o evento islâmico, que foi realizado numa sexta feira, o "sábado" para os muçulmanos – os anfitriões muçulmanos discutiram crenças religiosas islâmicas, sobre Maomé, Meca, e por que os muçulmanos rezam como rezam e o que eles dizem quando estão orando; mostraram aos policiais um Alcorão e livros religiosos islâmicos oficiais e os panfletos que estavam à venda e encorajou os policiais a comprá-los. Além disso, após o evento, a Sociedade Islâmica publicou em seu site uma fotografia dos policiais sentados a uma mesa com os membros da mesquita com o subtítulo, "Descubra o Islã com aulas para os não muçulmanos", relatou o AFLC.

O AFLC observou que Fields um pouco antes do evento religioso, "foi um dos oficiais que primeiro se envolveu em ajudar e proteger esta mesquita de uma intenção suspeita de algum criminoso lhe fazer mal". A organização islâmica de Tulsa tem se caracterizado por contar com palestrantes como o Imã Siraj Wahhaj, "um muçulmano da lei Shariah – que promove a destruição da civilização ocidental e da criação de um califado islâmico na América", segundo a ação judicial.


(*) Tulsa é uma cidade do estado americano de Oklahoma. Localiza-se no nordeste do estado, nos condados de Osage, Rogers, Tulsa e Wagoner. Foi fundada em 1882 e tem estatuto de cidade desde 1898

É muitas vezes referida como a "capital mundial do petróleo" devido à presença de numerosas empresas da indústria petrolífera. É ainda conhecida por alegadamente ter dado origem à famosa ROTA 66 dos EUA. É citada na série “House of Night e no seriado de comédia “Friends”.
De acordo com o Birô de Censo dps EUA, a cidade tem uma área de 520,6 km², onde 509,6 km² estão cobertos por terra e 11 km² por água. Segundo o censo nacional de 2010, a cidade propriamente dita possui 391.906 habitantes, com 937.478 pessoas em sua região metropolitana. É a 46ª cidade mais populosa dos Estados Unidos e a segunda mais populosa do estado. Possui 185.127 residências, que resulta em uma densidade de 363,29 residências/km².
Título e Texto: Bob Unruh
Tradução: Francisco Vianna, 26-05-2014

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