Francisco Vianna
Os valores das concentrações
gasosas na biosfera e atmosfera terrestre continuam praticamente os mesmos do
último milênio, ou seja, a atmosfera praticamente não mudou mesmo a humanidade
tendo tido um crescimento explosivo no planeta. O ar seco contém, em volume,
hoje, 78,09% de nitrogênio, 20,95% de oxigênio, 0,93% de argônio, xenônio,
neônio, criptônio e hélio (gases nobres), 0,039% de gás carbônico (CO2) e
quantidades desprezíveis de outros gases. O ar contém uma quantidade variável
de vapor d’água, em média 1% e de partículas sólidas em suspensão.
A atmosfera terrestre é uma
camada gaseiforme que envolve a Terra e é retida pela força da gravidade.
Protege a vida na Terra tanto ao absorver a radiação UV solar e outras
radiações, como os raios cósmicos, cuja incidência sintetiza a formação de
oxigênio triatômico, conhecido como ozônio, na ionosfera, impedindo que essa
radiação atinja a superfície do planeta.
Vapor de água não é gás e,
pois, são as núvens e as partículas sólidas em suspensão na atmosfera que
refletem o calor do sol de volta para a superfície do planeta, criando o EFEITO
ESTUFA, graças ao qual a vida se torna viável no planeta. Quando esse
"green house effect" deixa de acontecer – e irá deixar de acontecer
dentro de alguns milhões de anos – a água irá toda para o subsolo e a Terra
ficará um planeta semelhante ao que é Marte hoje em dia.
Por isso, não há ozônio nos
círculos polares, uma vez que nessas localidades os raios cósmicos incidem de
maneira tangencial e sofrem também a ação do magnetismo do planeta sendo
desviados de volta ao espaço.
Três quartos da massa da
atmosfera se situam nos primeiros 11 km a partir do nível do mar e ela se torna
cada vez mais tênue na medida em que a altitude aumenta com seus gases se
rarefazendo. Os ônibus espaciais só "percebem" a atmosfera em
altitudes inferiores a 120 km quando da sua "reentrada na atmosfera".
O limite situado a 100 km de altura entre a atmosfera e o espaço exterior é chamado
de Linha de Karmán e continua sendo assim considerado.
A ação humana no planeta é
ainda desprezível, a não ser que saiamos explodindo bombas nucleares a torto e
a direito. A poluição humana é local e pontual das grandes aglomerações humanas
e, para sepultar de vez a teoria de Malthus, a quantidade de alimento existente
no planeta hoje, se conservada num imenso frigorífico hipotético, daria para
alimentar a humanidade por cerca de cem séculos mesmo com os índices de
expansão demográfica de hoje.
O CO2 nunca foi um poluente ou
"gás de feito estufa", como reza a sandice dos ecologistas. Não
existe gás com esse poder, e os que são realmente poluentes são emitidos na
atmosféra em teores incapazes de serem medidos, de tão desprezíveis que são. O
gás carbônico é tão importante quanto o Oxigênio para a manutenção da vida
planetária.
A grande farsa ecologista do
catastrofismo ambiental pela ação humana começou e foi adiante graças ao Sr. Al
Gore e sua troupe, que imaginaram um meio de enriquecer rapidamente com os
famigerados "créditos de carbono". Os americanos, como sempre com os
pés no chão, não assinaram o Protocolo de Kioto e com muita razão. Foi o que
bastou para que a bandeira comunista vermelha adquirisse uns tons esverdeados
ao abraçar a "causa" ambientalista.
Não acredito que a biosfera
tenha uma "elasticidade infinita", mas o tamanho da população humana
e sua ação sobre o planeta ainda está muito longe de por em risco a
estabilidade dessa biosfera. Será preciso que ela aumente mais de mil vezes...
Para começar a causar alguns problemas.
A ecologia e a teoria fajuta
do "aquecimento global" é conveniente para os governantes,
principalmente os socialistas, para desviar a atenção do público de sua
reconhecida incompetência e pusilanimidade para resolver seus casos locais de
poluição metropolitana e de proteção e aproveitamento racional dos mananciais
hídricos e dos próprios mares em suas plataformas continentais. É só ver o que
está ocorrendo hoje no sudeste brasileiro quando o regime de chuvas sofre uma
depressão, como ocorre quase como ciclicamente e de tempos em tempos. O clima,
em última análise, funciona segundo a "lei do caos", e em assim
sendo, qualquer previsão sobre ele em períodos inferiores a cem anos, será pura
aleivosia...
Título e Texto: Francisco Vianna, 30-05-2014
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