Luciano Henrique
A turminha de Dilma Rousseff
continua baixando o nível do debate público, apelando às acusações mais baixas.
Certamente, a luta pelo poder, por parte dos petistas, já virou briga de morro.
Observe a seguinte acusação feita por Rodrigo Janot [foto], contra Eduardo Cunha, na
qual o procurador-geral de Dilma alega que o presidente da Câmara usou o cargo
para solicitar a intervenção da AGU (Advocacia Geral da União) no afã
de tentar invalidar as provas coletadas contra ele na Casa sobre a
investigação da Operação Lava Jato:
O agravo em questão evoca, em
pleno século XXI, decantado vício de formação da sociedade brasileira: a
confusão do público com o privado. O inquérito em epígrafe investiga
criminalmente a pessoa de Eduardo Cunha, que tem plenitude de meios para
assegurar sua defesa em juízo e, como seria de se esperar, está representado
por advogado de escol. Apesar disso, como declarou publicamente o
Advogado-Geral da União, o investigado solicitou a intervenção da advocacia
pública em seu favor, sob o parco disfarce do discurso da defesa de
prerrogativa institucional […] Logo após a interposição do agravo regimental
ora contraarrazoado, o Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams, e o
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, travaram em público um
diferendo, fartamente divulgado pela imprensa, incluindo afirmações e
desmentidos. Em resumo, Eduardo Cunha afirmou em seu perfil no microblog
twitter e em declarações à imprensa que não havia solicitado à AGU a
interposição deste agravo. O Advogado-Geral da União, a seu turno, asseverou
que foi insistentemente cobrado pela presidência da Câmara para adotar a
medida.
Trocando em miúdos, Janot
não tem provas de que Eduardo Cunha teria solicitado intervenção da AGU, e,
mesmo sem essas provas, alegou que o presidente da Câmara fez a solicitação.
Agora, a bola está nas mãos de
Eduardo Cunha: ou ele processa Rodrigo Janot por calúnia e difamação, exigindo
que o procurador geral de Dilma apresente provas da solicitação da qual ele é
acusado, ou então caminha para ser ainda mais desmoralizado publicamente.
A dinâmica social é cruel: quem não revida os ataques, transmite a mensagem de
inferioridade moral, mesmo quando o atacante é um poço de depravação moral.
Na guerra de morro, os
cachorros de Dilma estão apelando ao esgoto. Resta saber se Eduardo Cunha será
tão complacente diante desses ataques como tem sido os tucanos e boa parte dos
direitistas.
Aguardemos.
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ResponderExcluirComo assim?! O petista Adams, Advogado-Geral da União, "assinou um recurso em defesa de Cunha?
ExcluirOutra coisa, deduzo que o seu contentamento externado no "O Cunha vai ficar pianinho!!!!" queira significar simplesmente: O Cunha não vai mais incomodar a Dilma e Cia. Compreendo.
PS: Esta foi a minha única interação com "Unknown".
Não foi o Adams, foi o substituto, Fernando.
ExcluirE não foi uma defesa direta, foi uma "suposta"defesa à Câmara, mas que defenderia o Cunha.
Quando eu disse "...pianinho" é porque no Brasil, vc sabe muito bem, quando esses sábados são pego, ficam quietinhos, todos esquecem, as investigações viram pizza, eles renunciam e voltam 4 anos depois! Este o motivo do pianinho.
Antonio
E acho que a Dilma e cia. devem ser incomodados, pois quero um país decente, bem governado; não quero um deputado ladrão, corrupto, pilantra, chantagista, etc... utilizando-se do cargo de presidente da câmara, prá fazer politicagem! Precisamos de pessoas honestas cobrando honestidade à presidente , aos deputados, aos Senadores, aos ministros, aos governadores, prefeitos, secretários, vereadores e, principalmente, cobrar honestidade do povo... isso que precisamos no Brasil. ...!!!
ResponderExcluirAbcsss
Antonio Marcos