Luciano Henrique
Thais Azevedo [foto] é uma das
editoras da página Moça, não sou obrigada a ser feminista, a maior página de
luta contra a tirania feminista no Brasil. Por ter tido coragem de se
manifestar legitimamente, está sendo processada de modo covarde pela escória,
sempre ávida no cerceamento à livre expressão alheia. Para se defender no
processo, Thaís precisa de ajuda. Clique aqui para
fazer uma doação, ou aqui para
comprar uma caneca da página.
Leia o depoimento de Thais:
Eu sou a Thais Azevedo, tenho
32 anos e moro em SP. Sou professora, formada em tradução, tenho uma
consultoria linguística e trabalho com deficientes auditivos há 20 anos como
voluntária. Todas essas informações são importantes para o relato a seguir.
Eu sempre gostei do assunto
política, lia essa seção nos jornais e revistas quando criança, mas não me
encaixava nem no PT nem no PSDB. Sempre fui colérica, energética, quando me
importava com algo, era como se nada mais importasse. Essa sou eu, alguém que
se dedica 1000% para as causas que acredita.
Fui apresentada ao libertarianismo
há uns 4 anos. Fiquei encantada com tudo que ouvi a respeito, com as coisas que
lia e com as palestras que assisti. Foi um choque saber que muitas das minhas
inquietações por causa da política e da situação do nosso país tinham uma
solução lógica e que ia de encontro ao que acreditava: o poder do indivíduo de
tomar as rédeas de sua vida, assumir os riscos, ser livre para escolher e arcar
com as consequências de suas escolhas. Nada de Estado ou de qualquer outro
poder maior para tomar as decisões por mim! E ninguém mais pagando pelos meus
atos.
Nunca gostei da ideia de
outras pessoas tomarem quaisquer decisões por mim. E foi por isso que nunca me
identifiquei com o movimento feminista. Quem eram aquelas mulheres e por que
elas acham que sabem o que é melhor para mim? Mas eu sou mulher, nasci XX,
nunca duvidei da minha feminilidade (nem da minha heterossexualidade, as a
matter of fact). Por que não me encaixo nesse grupo que, teoricamente, se
apresenta para me defender (nem sabia que precisava de defesa), luta pelos meus
direitos (nem sei quais direitos os seres humanos ainda não têm), e deseja a
minha igualdade (não acredito nesse termo por que não existem pessoas iguais,
igualdade é um conceito que me entristece já que adoro ser única!)? A resposta
a essas perguntas se veio quando comecei a ler sobre o assunto. Não
necessariamente sobre o feminismo, mas sobre os movimentos coletivistas. Não
existe um grupo coletivista que lute verdadeiramente pela “igualdade” dos
indivíduos que, na teoria, representam. Aqui entram os movimentos gayzistas,
africanistas, nazistas, fascistas, machistas, feministas… Todos querem uma só
coisa, a superioridade de seus pares. Mas e a homofobia, o racismo, o assédio
às mulheres, as agressões sofridas pelos homens? Não tem como negar que existem
pessoas agressivas no mundo. Como negar algo desse tipo? Quem seria capaz de
olhar os números de homicídio cometidos no país e dizer que vivemos num “país
tropical, abençoado por Deus”? Vivemos num país de violência absoluta e eu encontro
a solução para os problemas atuais no libertarianismo. Foi então que me percebi
uma anti-feminista. E agora? Serei a única anti-feminista do mundo? Por Deus,
não! Existem outras pessoas que pensaram fora da caixinha e se encontraram fora
do coletivo que “representa” as mulheres. Ufa! Que alívio! Quantas coisas
aprendi nos grupos que participo, nas postagens que leio, nos links que me
levam a blogs cada vez mais voltados ao assunto e, principalmente nos livros.
No final do ano passado, fui
chamada para escrever para a minha página favorita: Moça, não sou obrigada a ser feminista. Que honra! Que privilégio! Mas o que eu escreveria? Meu forte
nunca foi a escrita! Mas eu tinha um sonho, falar das coisas que eu tenho
aprendido a um grupo que eu tanto amo, um grupo que faz parte da minha vida há
20 anos: os surdos! Eles também merecem ter acesso às informações que eu tenho!
Foi quando eu fiz a proposta de me deixarem fazer um vídeo falando dos motivos pelos
quais eu não sou feminista, mas em LIBRAS, sem áudio, somente com legenda. Eu
não sabia, mas estava fazendo algo que nunca fora feito no mundo! E a resposta
foi imediata! Comecei a receber ameaças, a ser reconhecida na rua, começaram a
me xingar de todo tipo de nome, mas também fui inundada de carinho pela
comunidade surda, por pessoas que nunca me viram na vida, mas que dividiram
comigo suas angústias, seus medos, suas tristezas, sua alegria de terem visto o
tal vídeo. Comecei a fazer outros vídeos, o projeto está em pausa, mas logo
retomo com novos vídeos, fui chamada para escrever sobre outros assuntos.
Fiquei muito feliz em saber que podia ajudar pessoas, falar das coisas que
estava aprendendo.
Essa história poderia terminar
por aqui, mas o motivo pelo qual estou escrevendo esse artigo é, até onde os
movimentos coletivos conseguem lidar com os indivíduos que pensam diferente
deles? A resposta é, eles não conseguem. E cercear a nossa liberdade de pensar,
de falar, de se expressar é o que eles mais tentam fazer. Como? Eles atacam
postagens que vão de encontro ao que eles mais têm medo: a verdade!
Eles não querem que os
ingênuos saibam da verdadeira intenção de seus movimentos, de sua agenda
“secreta”, da maneira asquerosa que eles tratam dos que “ousam ir contra a
maré”.
A página Moça, não sou
obrigada a ser feminista sofre ataques quase que semanalmente, houve
um episódio em que 9 dos 11 editores e administradores da página estavam
bloqueados por causa de denúncias feitas ao Facebook pelo conteúdo que postamos.
Os bloqueios foram de 24hs a 30 dias sem podermos acessar nossas páginas
pessoais, não podíamos falar com nossos queridos, com nossos amigos… só por que
fizemos postagens que foram denunciadas, mesmo elas não infringindo nenhuma
lei, nenhuma norma do Facebook, mas por que sofremos ataques em massa de
feministas, sim, as mesmas que dizem querer a liberdade, o direito de ter uma
opinião sem ser criticada por ela, são as primeiras a querer calar aqueles que
vão contra o que elas pregam. Certa vez, recebi uma notificação do Facebook
pois uma das minhas fotos fora denunciada por conteúdo violento ou que incitava
a violência. Sabe qual foto era? Uma foto minha, mandando beijo, segurando a
caneca que vendemos na página “Feminist Tears” com o filtro da campanha
anti-aborto que fizemos em resposta ao filtro da campanha que as pró-aborto
fizeram. Ser contra o aborto agora é incitar à violência? Que mundo é esse?
Por causa do grande número de
pessoas interagindo comigo no meu perfil pessoal, decidi fazer uma página
minha, onde postaria o que quisesse (viva a liberdade!), sem que isso
prejudicasse a minha interação com meus amigos e familiares (meu objetivo
principal ao ter um perfil no Facebook, além do candy crush!). Continuo como
editora da página Moça, não sou obrigada a ser feminista pois adoro escrever
para lá, adoro os amigos que fiz por causa dela e adoro o feedback rápido que
temos lá. A página tem um crescimento absurdo, recentemente ultrapassamos a
marca das 420.000 curtidas! Somos a maior página anti-feminista do mundo! E
isso tudo em pouco mais de 1 ano de existência. Eu fico impressionada com os
números! Que orgulho poder fazer parte disso! Mas essa “fama” toda tem seu
preço. Uma das coisas que as pessoas não entendem é que não somos funcionários
da página, não recebemos para escrever lá, não temos metas a cumprir, somos
pessoas que pensam relativamente iguais (discordamos de várias coisas que nós
mesmos postamos! Rs), mas que têm o objetivo de levar todo nosso conhecimento
às mais de 420.000 pessoas que nos seguem! Uma outra coisa é, não somos
responsáveis pelos comentários feitos em nossas postagens. Acreditamos que cada
um é responsável pelo que fala, pelo que faz. Por isso assino minhas postagens
como #thaisazevedo , assim quem segue a página sabe exatamente se fui eu
que escrevi ou não! Não somos formadores de opinião, somos somente expressores
de nossas próprias opiniões.
Na sexta-feira, dia 13 de
maio, enquanto estava na sala de espera de um hospital esperando os médicos
virem me avisar que a cirurgia do meu pai fora bem-sucedida, tensa, nervosa,
ansiosa, com medo, triste, recebi a informação de que eu havia sido intimada e
que estava sendo processada por uma feminista. Eu não sabia do que se tratava e
estava fora de casa sem saber quando voltaria já que havia ido às pressas ao
hospital para a cirurgia de última hora do meu pai. Quando cheguei em casa e li
a intimação continuei sem entender. A feminista afirma que fui omissa, que
minhas postagens têm teor polêmico contra o movimento feminista, que eu incito
o ódio a pessoas que pensam como ela! Mas eu só exponho os fatos que aparecem
para mim! Em determinada parte da intimação, ela afirma que eu promovo
encontros para instigar discussões entre os grupos rivais e que na maioria das
vezes, essas reuniões terminam em agressões verbais entre os grupos. Ela
esqueceu de dizer que o único evento parecido com esse, eu estava dentro de um
restaurante e as feministas estavam do lado de fora gritando meu nome e ofensas
direcionadas a mim. Uma parte chegou a entrar no restaurante para se certificar
de que era eu mesma. Mas tudo bem, se ela não quer falar disso, falo eu!
Vamos aos fatos. Ela fez uma
postagem pública em seu perfil pessoal compartilhando um post da página
satírica, Joselito Muller. O texto tem como título “Empresário abre cotas para
feministas em carvoaria, mas nem uma aceita”. O comentário que ela fez foi
basicamente esse: Para os homens que dizem que direitos iguais só funcionam
quando convém, que ela abriria vaga para os homens que queriam ser estuprados,
mas que isso não seria conveniente a eles também (como se estupro fosse uma
questão de escolha conveniente a qualquer um dos sexos). A página recebeu o
print dessa postagem dela. Foi publicado na nossa página e, como tudo que
postamos, teve uma boa repercussão. Em tempo, não acho que preciso dizer que
sou contra o estupro de qualquer pessoa, né? É algo tão óbvio, mas que às
vezes, se faz necessário dizer. Ela se sentiu ofendida por termos colocado o
print no ar.
E o que ela quer com isso? Vou
falar só da parte que cabe a mim e ao Facebook nesse processo. Ela quer que eu
me retrate publicamente, que eu pare com meu discurso de ódio (!!!) totalmente
“opressivo às feministas”, que apague o print imediatamente (ele foi apagado no
dia que recebi a intimação), ela afirma que fui omissa, porém em nenhum momento
ela entrou em contato comigo ou com a página pedindo a exclusão do post e dos
comentários ofensivos. Aproveito aqui para reiterar que não posso me
responsabilizar pelos comentários de terceiros em postagens que fazemos na
página, a página que ela afirma ser feita por “abominadores do feminismo”,
machistas e com conteúdo pesado e polêmico. Ela afirma que sou “conhecida no
Facebook por criar páginas polêmicas contra o movimento feminista”. Ela afirma
receber ofensas de seguidores da página, ela quer que o Facebook exclua de
forma definitiva a página Moça, não sou obrigada a ser feminista por causa de
seu teor opressivo.
Cadê a sororidade? Cadê o
direito de ter uma opinião diferente, sem que ela seja, automaticamente,
considerada opressiva? Por que ela quer a exclusão da página e não somente da
postagem? Por que ela me atacou pessoalmente com um processo sendo que ela não
tem como provar que fui eu que fiz a postagem? Quero só saber se meu direito à
livre expressão será defendido pela justiça, por que eu, Thais Azevedo, posso
não concordar com o que falam, mas defendo a liberdade de cada um falar o que
quiser!
Eu entendi claramente seu
objetivo, destruir uma página anti-feminista. Querem nos calar e não vamos
deixar que isso ocorra! Temos um compromisso com a verdade, com a transparência
e com a lógica, por isso somos anti-feministas! Somos pessoas que irão
continuar a falar de assuntos que são difíceis de digerir e que sabemos que não
agradará a todos, mas não nos calaremos.
Eu preciso da sua ajuda. Eu
preciso de ajuda financeira. Os custos com o processo são muito elevados e eu
sei que os movimentos têm se juntado para atacar pessoas como eu, como você que
me lê agora mesmo.
Eu sei que você pode ser o
próximo a sofrer represálias por ter uma opinião, por isso precisamos mostrar
que não somos poucos, somos muitos e somos fortes! Nos destruir será muito mais
difícil do que se imagina!
Existem algumas maneiras de
você me ajudar com o processo. Você pode fazer uma doação ou comprar uma caneca. Toda renda arrecadada será usada para os gastos da viagem, do
processo e caso entre mais do que preciso, o dinheiro será investido em uma
plataforma para melhor atender a demanda anti-feminista e anti-coletivista.
Toda e qualquer quantia é
bem-vinda, não existe valor que não aceitaremos! Se você quiser conversar
comigo pessoalmente, fique à vontade para me contatar (www.facebook.com/pagthais). Por
conselho dos meus advogados, não posso revelar maiores detalhes do processo,
mas posso tirar qualquer dúvida que venham a ter. Se não puder contribuir, me
ajude compartilhando esse artigo (gigante, eu sei! Sou muito prolixa para
resumos) com o maior número de pessoas para que elas conheçam esse lado do
feminismo que quer calar as suas vozes opositoras.
Muito obrigada por ter me lido
até aqui.
Beijos opressores!
Viralizem esta campanha, pois
a luta contra a extrema-esquerda se vence em detalhes. Força, Thais!
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