Alberto José
Nas cidades não se consegue
ver a Via Láctea; é preciso ir para o campo ou para a praia para ter uma pálida
visão do extraordinário tamanho desse panorama romântico do universo.
A sonda Foto Telescópica GAYA,
equipada com poderosos aparelhos eletrônicos, lançada em 2013, até agora
conseguiu fotografar apenas UM POR CENTO da Via Láctea, que tem um diâmetro
equivalente a 100 000 anos-luz (unidade que corresponde a distância percorrida
pela luz, no vácuo, durante UM ANO, à velocidade de 300 000 km por segundo);
distância do sol de 24 000 000 anos-luz e, uma quantidade de estrelas estimada
em 400 MILHÕES, e com a idade aproximada de mais de 13 bilhões de anos! O
estudo de sábios religiosos orientais constatou que a nossa galáxia, atrelada
ao Sol, corresponde em tamanho a uma moeda de 25 centavos norte-americano se
comparada ao universo que nos cerca!
Movida pelas leis que regem a
matéria, há milhares de séculos, a matéria cósmica se condensou tomando a forma
de uma nebulosa. Devido a isso, e especialmente pela lei molecular da atração,
ela se transformou em um esferoide, a única forma que pode assumir uma massa
vagando no espaço. O movimento circular, produzido pela gravitação modificou a
esfera e a levou a tomar a forma lenticular. Devido ao movimento de rotação,
novas forças surgiram: a Força Centrípeta, que reuniu toda a matéria solta no
centro e a Força Centrífuga que agiu em sentido contrário. Acelerou-se o
movimento à medida que a nebulosa se condensava e o seu raio aumentou à medida
que ela se aproximou da forma lenticular; a Força Centrífuga, assim
desenvolvida predominou sobre a atração central. A predominância da Força
Centrífuga destacou o círculo equatorial da nebulosa e desse resultado se
formou uma nova massa, isolada da principal, mas submetida ao seu domínio.
A massa destacada se animou do movimento de
translação em torno do corpo que lhe deu origem e um movimento de rotação em
torno do próprio eixo. Os planetas foram formados de matéria condensada, ainda
não solidificadas, destacadas da massa central pela ação da Força Centrífuga. É
o caso da Terra, da Lua e de todos os corpos que compõe um universo de
dimensões inimagináveis que, até agora, o homem não desvendou onde começa ou
onde termina.
Observando a ação das forças
que mantem o equilíbrio do universo e tentando imaginar a grandiosidade dos
parâmetros de tempo e espaço, nós podemos perguntar: O que é o homem avarento e
vaidoso, descendente de Faraós e reis, diante de todo esse milagre da natureza?
Título, Imagem e Texto: Alberto José, 16-9-2016
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