Rui A.
A austeridade, que vinha sendo
diminuída desde que o governo da geringonça assumiu funções, vai ser agora
definitivamente eliminada com o orçamento de 2017. Como é sabido, a melhor
forma de a mensurar é o valor mais ou menos elevado da tributação, porque ele
permite retirar mais ou menos rendimento às pessoas e obrigá-las a viver com
maiores ou menores dificuldades. Foi, aliás, a partir do «brutal aumento de
impostos» de Vitor Gaspar, que a austeridade tomou definitivamente conta do
país no governo de Passos Coelho. Com o de António Costa é tudo diferente,
porque ele prometeu devolver os rendimentos aos portugueses e, naturalmente,
pelo menos, não aumentar impostos, e palavra dada é palavra honrada.
Por isso, o próximo orçamento
tem previsto, pelo menos, o aumento dos impostos sobre a gasolina e produtos petrolíferos, os carros e o crédito, tudo coisas que obviamente não afectarão em nada a vida dos
portugueses. E, também já se sabe, será criado um novo imposto que incidirá sobre o património imobiliário de cada
cidadão, o que também será coisa sem importância nenhuma. Este novo
imposto é, aliás, muito bem-vindo numa altura em que os próprios génios
da geringonça reconhecem que o país não tem capital e que precisa urgentemente
de investimento e de investidores. Isto vai mas é dar um enormíssimo estoiro!
Título e Texto: Rui A., Blasfémias,
15-9-2016
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