Évora é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, na região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 49 252 habitantes, em 2011. Évora é a única cidade portuguesa membro da Rede de Cidades Europeias mais Antigas.
É sede do quinto município mais extenso de Portugal, com 1 307,08 km² de área e 56 596 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias.
O município é limitado a norte
pelo município de Arraiolos, a nordeste por Estremoz, a leste pelo Redondo, a
sueste por Reguengos de Monsaraz, a sul por Portel, a sudoeste por Viana do
Alentejo e a oeste por Montemor-o-Novo. É sede de distrito e de antiga diocese,
sendo metrópole eclesiástica (Arquidiocese de Évora).
O seu centro histórico
bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o
epíteto de Cidade-Museu.
Em 1986, o centro histórico da
cidade foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Évora e sua região circundante
tem uma rica história que recua mais de cinco milênios, como demonstrado por
monumentos megalíticos próximos como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos
Almendres.
Alguns povoados neolíticos
desenvolveram-se na região, o mais próximo localizado no Alto de São Bento.
Outro povoado deste tipo é o chamado Castelo de Giraldo, habitado continuamente
desde o 3º milénio até ao primeiro milênio antes de Cristo e de esporádica
ocupação na época medieval. Escavações arqueológicas, porém, não demonstraram
até agora se a área da atual cidade era habitada antes da chegada dos romanos.
Segundo uma lenda popularizada
pelo humanista e escritor eborense André de Resende (1500-1573), Évora teria
sido sede das tropas do general romano Sertório, que junto com os lusitanos
teria enfrentado o poder de Roma.
O que é sabido com certeza é
que Évora foi elevada à categoria de município sob o nome de Ebora Liberalitas
Júlia, em homenagem a Júlio César. A origem etimológica do nome Ebora é
proveniente do celta antigo ebora/ebura, caso genitivo plural do vocábulo
eburos (teixo), nome de uma espécie de árvore, pelo que o seu nome significa
"dos teixos".
(...)
No século III, num contexto de
instabilidade do Império, a cidade foi cercada por uma muralha da qual alguns
elementos existem até hoje.
O período visigótico
corresponde a uma época obscura da cidade. Na época da dominação muçulmana, a
cidade conheceu um novo período de esplendor econômico e político, graças a sua
localização privilegiada. As muralhas foram reconstruídas e um alcácer e uma
mesquita foram construídos na área da acrópole romana.
A tomada de Évora aos mouros
deu-se em 1165 pela ação do cavaleiro Geraldo sem Pavor, responsável pela
reconquista cristã de várias localidades alentejanas. Inaugurou-se assim uma
nova etapa de crescimento da urbe, que chegou ao século XVI como a segunda cidade
em importância do reino.
D. Afonso Henriques
concedeu-lhe seu primeiro foral (carta de direitos feudais) em 1166, e
estabeleceu na cidade a Ordem dos Cavaleiros de Calatrava (mais tarde Ordem de
Avis).
Entre os séculos XIII e XIV
foi erguida a Sé Catedral de Évora, uma das mais importantes catedrais
medievais portuguesas, construída em estilo gótico e enriquecida com muitas
obras de arte ao longo dos séculos.
Além da Sé, na zona do antigo fórum romano e alcácer muçulmano foram erguidos os antigos paços do concelho e palácios da nobreza local.
A partir do século XIII instalam-se na cidade vários mosteiros de ordens religiosas nas zonas fora das muralhas, o que contribuiu para a formação de novos centros aglutinadores urbanos. A área extra-muros contava ainda com uma judiaria e uma mouraria. O crescimento da cidade para fora da primitiva cerca moura levou à construção de uma nova cintura de muralhas no século XIV, durante o reinado de D. Dinis. As principais praças da cidade eram a Praça do Giraldo (originalmente Praça Grande) e o Largo das Portas de Moura e o Rossio.
A Praça do Giraldo, sede de uma feira anual desde 1275, também foi sede dos paços do concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade.
A partir do século XIII instalam-se na cidade vários mosteiros de ordens religiosas nas zonas fora das muralhas, o que contribuiu para a formação de novos centros aglutinadores urbanos. A área extra-muros contava ainda com uma judiaria e uma mouraria. O crescimento da cidade para fora da primitiva cerca moura levou à construção de uma nova cintura de muralhas no século XIV, durante o reinado de D. Dinis. As principais praças da cidade eram a Praça do Giraldo (originalmente Praça Grande) e o Largo das Portas de Moura e o Rossio.
A Praça do Giraldo, sede de uma feira anual desde 1275, também foi sede dos paços do concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade.
(...)
Fotos: Daniel Torres e JP, julho de 2019
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Pontos a visitar em Évora:
ResponderExcluir- Capela dos Ossos
- Igreja de São Francisco
- Sé Catedral
- Praça do Giraldo
- Templo Romano (Templo de Diana)
- Termas romanas
- Palácio dos Duques de Cadaval
- Igreja São João Evangelista
- Pastelaria Conventual Pão de Rala
E trocentas igrejas e capelas.
Nos arredores:
- Cromeleque dos Almendres
Uma amiga do blogue "reclamou" que eu não deixei a minha opinião (em azul) sobre Évora!...
ResponderExcluirPois então: achei linda!
Como eu disse, há horas, tanto Elvas como Évora são cidades onde eu moraria na boa! Aliás, cidades LIMPAS fazem a minha cabeça - e coração!
Voltei em dezembro de 2019.
ResponderExcluirRecomendo a visita!