Técnico analisa jogo contra Volta Redonda e
fala de salários atrasados
Mauricio Costa
O empate em 0 a 0 com o Volta
Redonda, no estádio Raulino de Oliveira, foi a 12ª partida do Vasco em 2020. Em
nenhuma delas o time convenceu. Desde o confronto com o Bangu, na abertura do
Campeonato Carioca até o último domingo (8), o cruzmaltino conquistou apenas
quatro vitórias no ano e não conseguiu vencer por mais de um gol de diferença.
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Foto: Rafael Ribeiro/Vasco da Gama |
Após mais uma atuação
considerada pela torcida, no mínimo, irritante, Abel Braga teve que ouvir as
vaias da arquibancada. O técnico comentou a dificuldade da equipe.
“Tivemos, hoje, algumas
oportunidades bem claras. Até uma situação que o jogador estava com a bola
dominada, colega do lado, ele e o goleiro, e nós não fizemos o gol. Tá faltando
esse gol para dar uma tranquilidade maior. Eu penso dessa maneira. A gente não
tá conseguindo marcar. Tem time que parece que fez oito gols e sofreu sete ou
seis, é uma média muito baixa. Não estamos sendo felizes nessa tomada de
decisão, nesse último momento de finalizar. Isso chateia todo mundo, vem a vaia
e temos que saber aguentar, conviver com isso. Não vai ser diferente nunca. Vai
ser diferente quando estiver jogando bem e ganhando, e convencendo”.
A revolta do torcedor vascaíno
é muito clara: pede a saída de Abel Braga e hostiliza o presidente Alexandre
Campello, principalmente por não acertar os salários dos jogadores. Afinal, os
atrasos atrapalham o rendimento da equipe? Abel responde.
“Diariamente, no convívio, eles
trabalham muito bem. Em momento algum eles fizeram uma cobrança. Claro que é
sabido por todos que há problemas desde o ano passado e precisam ser
resolvidos. O que eu sei é que o presidente, terça-feira, vai ter uma reunião
com o grupo. Vai explicar aquilo que ele tem para resolver, como ele vai poder
resolver. Mas não podemos usar isso como desculpa. Jogador entra em campo, não
lembra de mais nada, ele tem que lembrar daquilo que foi treinado, o que foi
pedido e procurar fazer o melhor”.
Com o presidente em baixa com
a torcida, trabalho do técnico questionado, salários atrasados e pouco futebol,
o Vasco não empolga neste início de 2020.
“Tá todo mundo no mesmo barco.
A situação está complicada para o Abel, para os jogadores, para todo mundo.
Quem sofre mais com isso tudo que está acontecendo é o torcedor”, disse o
técnico.
O próximo compromisso do Vasco
é na quinta-feira (12), contra o Goiás, no jogo de ida da terceira fase da Copa
do Brasil. A partida será disputada no estádio de São Januário, às 21h30min.
Título e Texto: Mauricio
Costa; Edição: Cláudia Soares Rodrigues – Agência
Brasil, 9-3-2020, 17h20
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