Ministro do STF seria próximo de alguns dos
investigados
Artur Piva
A força-tarefa do Rio pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro Gilmar Mendes [foto] seja impedido de atuar na investigação sobre o desvio de R$ 151 milhões da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio-RJ) por meio de escritórios de advocacia, sob o argumento de que o ministro tem relação de proximidade com alguns dos investigados. Caberá ao presidente da Corte, Luiz Fux, resolver o impasse.
Foto: Nelson Júnior/STF |
O pedido de suspeição foi feito após o ministro Gilmar pedir explicações à força-tarefa, sugerindo que os procuradores estivessem investigando autoridades com foro privilegiado. Em resposta, a Lava-Jato do Rio alegou que não houve irregularidades na investigação e apontou para a suspeição do ministro para atuar como relator do caso.
As justificativas para o pedido de suspeição de Gilmar Mendes não foram divulgadas. Mas especula-se que um cunhado do ministro teve bens bloqueados pela operação em curso e que a Fecomércio-RJ realizou doações para o Instituto Brasiliense de Direito Público, fundado por Gilmar Mendes.
Título e Texto: Artur Piva, revista Oeste, 6-10-2020, 21h
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