quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Tensão na Ucrânia e orgulho para Portugal

Telmo Azevedo Fernandes

Apesar de tudo, os Portugueses ainda vão tendo motivos de orgulho e o mundo não seria o mesmo se não tivéssemos um conterrâneo a liderar as Nações Unidas. António Guterres é um secretário geral da ONU “excecional” e representa “tudo aquilo que prestigia Portugal no mundo”, pelo menos é esta a opinião do Presidente da República, um septuagenário que se notabilizou por dar frequentes entrevistas semi-nu para a televisão enquanto seca a água das nádegas depois de mergulhos no mar.

Depois da sua assolapada paixão nacional pela educação, Guterres dedicou-se às melhores causas internacionais, próprias das miss-mundo urbano-beatas: do feminismo e anti-racismo, às alterações climáticas que nas palavras do nosso ex primeiro-ministro era a “mais importante e imediata ameaça à vida humana”. Isto até aparecer a covid 19. Aí Guterres passou a achar que o clima podia afinal esperar e que a Humanidade deveria passar a ter “apenas uma luta”: o “combate” à covid 19, numa espécie de fantasia quixotesca para sinalizar virtude e enganar simplórios. Chegou até a recrutar 110.000 “influencers” para espalhar nas redes sociais aquilo que considerava ser a sua verdade, certa e conveniente, sobre o vírus e a doença.

António Guterres nunca foi bom em aritmética nem em contabilidade pelo que o que pagou a esta rapaziada não lhe perturbou o sono. Assim como continua a dormir tranquilamente acumulando a pensão vitalícia superior a 4.000€ mensais paga pelos contribuintes portugueses ao seu salário anual de 200.000 euros de alto-dirigente da ONU, organização que por sinal sofre de seríssimas dificuldades financeiras.

Mas o que gostaria mesmo de destacar nesta crónica é que nas últimas semanas e dias ficou cristalino o papel absolutamente fundamental de Guterres e da ONU para garantir a paz na Ucrânia. Como se viu, nenhum líder político mundial deu algum passo ou fez alguma diligência sem consultar previamente Guterres. Os chefes de estado estiveram todo este tempo expectantes acerca do que António teria a dizer ao planeta. E Guterres não desiludiu: declarou-se “profundamente preocupado” com os acontecimentos.

Esta tensão entre a Rússia e a Ucrânia é mais um episódio que avoluma o número de pessoas que se questiona sobre se a ONU serve hoje algum propósito relevante e prático no mundo das relações internacionais. Mas pelo menos ficamos com certezas acerca da utilidade de Guterres.

A minha crónica de hoje, aqui:

Título, Texto e Vídeo: Telmo Azevedo Fernandes, Blasfémias, 23-2-2022

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