Telmo Azevedo Fernandes
Apesar de tudo, os Portugueses
ainda vão tendo motivos de orgulho e o mundo não seria o mesmo se não
tivéssemos um conterrâneo a liderar as Nações Unidas. António Guterres é um
secretário geral da ONU “excecional” e representa “tudo
aquilo que prestigia Portugal no mundo”, pelo menos é esta a opinião do
Presidente da República, um septuagenário que se notabilizou por dar
frequentes entrevistas
semi-nu para a televisão enquanto seca a água das nádegas depois
de mergulhos no mar.
Depois da sua assolapada
paixão nacional pela educação, Guterres dedicou-se às melhores causas
internacionais, próprias das miss-mundo urbano-beatas: do feminismo e
anti-racismo, às alterações
climáticas que nas palavras do nosso ex primeiro-ministro era a “mais importante e
imediata ameaça à vida humana”. Isto até aparecer a covid 19. Aí
Guterres passou a achar que o clima podia afinal esperar e que a Humanidade
deveria passar a ter “apenas
uma luta”: o “combate” à covid 19, numa espécie de fantasia quixotesca
para sinalizar virtude e enganar simplórios. Chegou até a recrutar
110.000 “influencers” para espalhar nas redes sociais aquilo que
considerava ser a sua verdade, certa e conveniente, sobre o vírus e a doença.
António Guterres nunca foi bom em aritmética nem em contabilidade pelo que o que pagou a esta rapaziada não lhe perturbou o sono. Assim como continua a dormir tranquilamente acumulando a pensão vitalícia superior a 4.000€ mensais paga pelos contribuintes portugueses ao seu salário anual de 200.000 euros de alto-dirigente da ONU, organização que por sinal sofre de seríssimas dificuldades financeiras.
Mas o que gostaria mesmo de destacar nesta crónica é que nas últimas semanas e dias ficou cristalino o papel absolutamente fundamental de Guterres e da ONU para garantir a paz na Ucrânia. Como se viu, nenhum líder político mundial deu algum passo ou fez alguma diligência sem consultar previamente Guterres. Os chefes de estado estiveram todo este tempo expectantes acerca do que António teria a dizer ao planeta. E Guterres não desiludiu: declarou-se “profundamente preocupado” com os acontecimentos.
Esta tensão entre a Rússia e a
Ucrânia é mais um episódio que avoluma o número de pessoas que se questiona
sobre se a ONU serve hoje algum propósito relevante e prático no mundo das
relações internacionais. Mas pelo menos ficamos com certezas acerca da
utilidade de Guterres.
A minha crónica de hoje, aqui:
Título, Texto e Vídeo: Telmo
Azevedo Fernandes, Blasfémias,
23-2-2022
Relacionados:
China condena sanções e acusa EUA de criar ‘pânico’
A “imprensa” que demoniza Putin é a mesma que celebra Joe Biden e ESQUECE/ESCONDE o que acontece no Canadá
“Rússia X Ucrânia – De que lado você está?”
Chefe da diplomacia dos EUA cancela reunião com chanceler da Rússia
O PCP não apoia Putin, está muito para lá de Putin
Ucrânia pede cessar-fogo imediato
Biden impõe sanções a bancos e empresários russos
Reino Unido anuncia sanções a bancos russos
Execrável
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não aceitamos/não publicamos comentários anônimos.
Se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-