Apesar dos impactos da pandemia, os setores conseguiram se recuperar com a digitalização
A publicação é feita pela
Organização Mundial da Propriedade Intelectual, em parceria com o Instituto
Portulans, e tem o apoio de entidades, como a Confederação
Nacional da Indústria (CNI). O índice abrange 132 economias.
O IGI 2022 é calculado a
partir da média de dois subíndices. O primeiro é chamado de insumos de
inovação. Nesse subíndice, são analisados os elementos da economia que
facilitam e viabilizam o desenvolvimento de atividades inovadoras.
Há cinco pilares:
instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, sofisticação do
mercado e sofisticação empresarial.
O segundo subíndice, de
produtos de inovação, visa captar o resultado efetivo das práticas inovadoras.
Divide-se em dois pilares: produtos de conhecimento e tecnologia e produtos
criativos.
Conforme a CNI, embora o Brasil tenha caído duas posições no ranking específico dos insumos de inovação (de 56º para 58º), subiu seis na lista dos resultados (de 59º para 53º), o que explica a melhora no geral.
“Isso quer dizer que, em
relação aos investimentos em inovação, o Brasil piorou. Contudo, é como se os
agentes do ecossistema brasileiro tivessem feito mais com menos e obtido
melhores resultados, apesar da queda nos insumos/investimento”, afirma Gianna
Sagazio, diretora de inovação da CNI.
“Apesar do enorme impacto da
pandemia de covid-19 na vida e nos meios de subsistência, muitos setores têm
demonstrado uma notável resiliência, especialmente os que adotaram a
digitalização, a tecnologia e a inovação”, destacou o relatório.
Apenas uma nação da América
Latina está entre as 50 principais do IGI. Trata-se do Chile, que ocupou a 50ª
colocação do ranking geral. O Brasil (54º) é a economia da
região que vem depois, seguido pelo México (58ª).
Os dez países com as melhores
colocações no índice geral são: Suíça, Estados Unidos, Suécia, Reino Unido,
Holanda, Coreia do Sul, Singapura, Alemanha, Finlândia e Dinamarca. O indicador
foi criado em 2007.
Título e Texto: Redação,
Revista
Oeste, 29-9-2022, 7h26
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