"A privatização e concessão dos serviços da CDRJ, poderá canalizar parte substancial dos recursos de outorga em favor dos acessos portuários no Estado do Rio”, disse assessor da presidência da Fecomércio RJ
Patricia Lima
Em caso de reeleição de Jair Bolosonaro (PL) para a presidência da República, o Rio de Janeiro pode ter portos e aeroportos inclusos no Programa de Privatizações e Concessões do Governo Federal, anunciou o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. As privatizações de tais equipamentos foram solicitadas pelas entidades empresariais Fecomércio RJ, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil |
O ministro disse ainda que a
recriação do grupo técnico para avaliar a nova concessão do aeroporto
RioGaleão, em conjunto com o Santos Dumont, também foi solicitada pelas
entidades e está em análise.
Responsável pelos portos do Rio, Itaguaí, Niterói, Angra dos Reis e Forno; seria a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) o objeto da privatização. A companhia tem um papel muito específico no setor portuário, não cabendo a ela a movimentação de cargas, atividade realizada por empresas privadas. A privatização de Docas, caso seja executada, passará por uma nova padronização e definição de condições, realização de audiências públicas e, posteriormente leilão público.
Otimista, o assessor da
presidência da Fecomércio RJ, Delmo Pinho, adiantou que a
privatização de CDRJ vai garantir uma maior aplicação de recursos na melhoria
dos portos por ela agora administrados.
Para o assessor da presidência
da Fecomércio RJ, Delmo Pinho, esse processo deverá melhorar a operação dos
portos fluminenses. “A privatização e concessão dos serviços da CDRJ,
além da maior aplicação de recursos na melhoria dos portos, poderá canalizar
parte substancial dos recursos de outorga em favor dos acessos portuários no
Estado do Rio de Janeiro”, disse Delmo Pinho.
Quanto aos aeroportos Santos
Dumont e RioGaleão, o maior entrave é a adequação das operações dos
dois aeroportos, que é extremamente desigual. Para o assessor da presidência da
Fecomércio RJ, Luiz Velloso, a capacidade operacional do Santos
Dumont para a alta temporada deve ser limitada. Segundo ele, a medida visa
“melhorar o equilíbrio das operações com o Galeão, que é o hub internacional do
Rio.”
As informações são do Diário
do Porto.
Título e Texto: Patricia
Lima, Diário do Rio, 27-9-2022
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