São Paulo registrou o valor mais alto; Aracaju, o mais baixo
Elaine Patricia Cruz
O valor da cesta básica caiu em agosto em 16 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, calculada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Belém foi a única capital onde o preço da cesta subiu (0,27%).
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
A queda mais expressiva no
valor da cesta básica ocorreu no Recife (-3%), seguida por Fortaleza (-2,26%),
Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília (-2,08%).
Em agosto, a cesta mais cara
do país era a de São Paulo, onde o custo médio dos alimentos básicos foi
estimado em R$ 749,78. Na sequência, estavam as cestas de Porto Alegre (R$
748,06), Florianópolis (R$ 746,21) e Rio de Janeiro (R$ 717,82). A cesta mais barata
foi a de Aracaju, onde o preço médio encontrado foi de R$ 539,57.
Na comparação anual, entre agosto de 2022 e o mesmo mês de 2021, houve alta de preço em todas as capitais pesquisadas. A maior variação foi encontrada no Recife (21,71%) e a menor, em Porto Alegre (12,55%).
Com base na cesta mais cara do
país, a de São Paulo, o Dieese calculou que o salário-mínimo ideal, necessário
para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação,
moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência,
seria de R$ 6.298,91 no mês de agosto, um valor 5,2 vezes superior ao do
salário-mínimo vigente atualmente no país, de R$ 1.212.
Título e Texto: Elaine
Patricia Cruz; Edição: Nádia Franco – Agência Brasil, 6-9-2022,
20h11
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