Carina Bratt
NAS MINHAS DANAÇÕES de hoje, vou falar do humor. O que é o humor? Para euzinha, ele pode ser entendido de diversas maneiras. Além disso, o humor igualmente se categoriza em diferentes tipos, como humor físico, o verbal, o sarcástico, e até aquele de situação e autodepreciação. Cada tipo de humor tem as suas próprias características e formas de nos dizer alguma coisa.
O humor também desempenha um papel importante na nossa saúde física e mental, ajudando a reduzir o estresse, a melhorar o sistema imunológico e acreditem minhas caras amigas da ‘Grande Família Cão que Fuma,’ fortalece os relacionamentos. Seguem abaixo algumas trovas que pincei da Internet, trovas que falam, em forma de poucas palavras, o que cada autor sentiu ao pensar com humor.
Izo Goldman, de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul, escreveu:
No seu biquíni apertado
Maria me deixa mudo
pois nunca ví “tanto nada”
cobrindo, tão pouco... “tudo....”
Ricardo Ferraz, de Caçapava, São Paulo, completou:
Espanta ver como é,
a preguiça do Caipira
que ao tentar coçar o pé,
coça a bota mas não tira.
Therezinha Dieguez Brisolla, de São Paulo, capital, não deixou por menos:
O marido não aguenta
ver a cara de Maria!...
“Não dá pra trocar – lamenta
– veio sem garantia!”
Selma Patti Spinelli, também de São Paulo, completou, eufórica:
Até no “terreiro” em prece,
é preguiçoso o farsante:
quando o “santo” dele desce –
Istela Marina Gotelipe Lima, de Bandeirantes, no Paraná, asseverou:
Não há truque que dê jeito
e ela fica tiririca...
digo com todo o respeito:
– quando enfeita pior fica!
Glice Sales Alcantara, de Maranguape, no Ceará entregou, de bandeja, o segredo da ave aprisionada:
Quando o noivo ao pai pediu
a mão da filha Mazé
o papagaio sorriu
– “ A mim só podem o pé”!
José Machado Borges, de Belo Horizonte, nas Minas Gerais, atacou mentindo:
Do peixe como eu dizia,
sem pretensões de iludi-los,
somente a fotografia
pesava mais de um quilo!
José Augusto Rittes, de Atibaia, no interior de São Paulo, definiu:
Um amigo biologista,
perito em meio ambiente,
incluiu sogra em sua lista
como fator poluente.
Alba Helena Corrêa, de Niterói, no Rio de Janeiro, um de seus funcionários respondeu ao freguês exigente. Aconteceu assim:
Na sopa havia um cabelo
e o garçom sai da sinuca:
– Por esse preço, ó Campelo,
querias uma peruca?!
Renata Paccola, de São Paulo, capital:
A garota calculista
procura o pastor metódico
e pede um desconto à vista
no dízimo periódico”!
Joaquim Carlos, de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, entregou o menino sapeca:
Safado como ninguém,
o guri reage assim:
quando o padre diz “Amém...”
ele completa: “doim!”
Aparecido Raimundo de Souza bateu o pé e me garantiu que isso que estou publicando dele, é humor, “mas nada tem a ver com trova.”:
Meus momentos vacilantes
me tiram a sutileza:
se chego da rua antes
faço amor à vela acesa.
Título e Texto: Carina Bratt, de Vila Velha, no Espírito Santo, 6-10-2024
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