Tiro atingiu vidro de sala da Bio-Manguinhos e deixou trabalhadora ferida por estilhaços. Funcionário foi preso por supostamente ajudar fuga de criminosos
O Dia
Uma operação da Polícia Civil no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte, levou terror a trabalhadores, alunos e frequentadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nesta terça-feira (8). De acordo com a instituição, agentes entraram sem autorização e descaracterizados no campus Manguinhos-Maré e chegaram a prender um funcionário por, supostamente, ter ajudado na fuga de criminosos.
De acordo com a Polícia Civil,
ao chegarem na região, os agentes foram atacados a tiros e houve confronto.
Segundo relatos, os disparos ocorreram nas favelas do Mandela 1, 2, Varginha e
na Rua Leopoldo Bulhões. Os bandidos também incendiaram barricadas para
atrapalhar as equipes. Confira abaixo. Durante a ação,
criminosos teriam fugido em direção à Fiocruz. Até o
momento, houve apreensão de armas e drogas.
Criminosos incendeiam barricadas para atrapalhar a operação da Polícia Civil, que acontece na comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Houve tiroteio na região durante a manhã desta quarta-feira (8).
Uma janela do prédio da Fiocruz chegou a ser atingida. pic.twitter.com/8r8dq7xUcb— (@AlertaRio24Hrs_) January 8, 2025
A Fundação informou que um tiro atingiu o vidro da sala de Automação de
Bio-Manguinhos - fábrica de vacinas - e uma trabalhadora precisou receber
atendimento médico, por conta dos estilhaços. A Fiocruz disse ainda que os
agentes entraram sem autorização e descaracterizados, para o que seria uma
incursão na comunidade da Varginha.
Ainda segundo a instituição,
um supervisor da empresa que presta serviços para a Gestão de Vigilância e
Segurança Patrimonial foi levado pelos policiais "de forma arbitrária para
a delegacia, algemado", quando fazia a desocupação e interdição da área,
como medida de segurança para os trabalhadores, alunos e demais frequentadores.
Ele foi acusado de dar cobertura a supostos criminosos que estariam em fuga.
"Toda a ação da Polícia Civil ocorre de forma arbitrária, sem autorização
ou comunicação com a instituição, colocando trabalhadores e alunos da Fiocruz
em risco. A Polícia permanece, até o momento desta publicação, no campus da
Fiocruz", completou a nota.
Procurada, a Polícia Civil
disse que um funcionário da Fiocruz foi preso em flagrante, porque
"estava auxiliando na fuga de traficantes da comunidade".
O Centro de Operações Rio
(COR) informou que a Rua Leopoldo Bulhões está temporariamente fechada, na
altura de Manguinhos, nos dois sentidos, por motivos de segurança. As
Polícias Civil e Militar atuam no local.
Título e Texto: Redação, O Dia, 8-1-2025, 12h31
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