quarta-feira, 24 de setembro de 2025

“Nós derrubamos o capitalismo”

Robert Gellatey


Em 4 de fevereiro de 1931, o discurso de Stálin para executivos da indústria mais uma vez fez soar os tambores da guerra:

Diminuir o ritmo é ficar para trás. E aqueles que ficam para trás são derrotados. Não, nós nos recusamos a ser derrotados! A velha Rússia sofreu contínuas derrotas devido ao seu atraso.

Ela foi derrotada pelos cãs mongóis, pelos beis turcos, pelos senhores feudais suecos, pelos gentis poloneses e lituanos, pelos capitalistas britânicos e franceses, pelos barões japoneses. Todos derrotaram a Rússia – por causa de seu atraso, de seu atraso militar, atraso cultural, atraso político, atraso industrial, atraso agrícola.

Eles a derrotaram porque era lucrativo e porque podia ser feito com impunidade.

Stálin conclamou os executivos da indústria a pôr um fim no atraso econômico da “pátria socialista” no mais curto tempo possível. Esperava que eles empregassem um “genuíno ritmo bolchevique no desenvolvimento de sua economia socialista. Não há outro caminho. É por isso que Lênin disse na véspera da Revolução de Outubro: ‘Ou perecer ou ultrapassar e superar os países capitalistas avançados’”.

Stálin finalizou o discurso afirmando: “Não há fortalezas que os bolcheviques não possam tomar. Nós solucionamos alguns problemas muito difíceis.

Nós derrubamos o capitalismo, tomamos o poder e constituímos uma imensa indústria socialista.

Nós colocamos os camponeses intermediários no caminho do socialismo. Nós já cumprimos os mais importantes requisitos para a construção”

Texto: Robert Gellatey, in “Lênin, Stálin e Hitler – A era da catástrofe social”, páginas 218 e 219
Digitação: JP, 24-9-2025

Foi nesta parte final que me lembrei de um discurso parecido… Aconteceu no Brasil, mais precisamente em Brasília, no dia 12 de julho de 2023, no 59º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), “União” devidamente apropriada pela esquerda marxista “sem anistia”…


Relacionados:

Leninismo-globalismo em revista: The Economist cita estudo da Antifa para afirmar que a direita é mais violenta que a esquerda
Desumanização 
[Livros & Leituras] Pedagogia do oprimido
Reaja, Brasil! – O Tribunal da História
Hipocrisia, vingança ou revanchismo?
“Por criticar a autoridade pública, você vai preso pela própria autoridade pública.”
"Não se trata de justiça, se trata de política. Não é investigação, é perseguição"
Medo
Eliminando as liberdades civis

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-