quinta-feira, 18 de setembro de 2025

…Lives Matter!

Alimentar movimentos de ativistas antirracismo, antifeminismo, antifascismo é um exercício pouco democrático

Edgar Clara

Morreu assassinado Charlie Kirk! Influencer, cristão e político conservador… Kirk galvanizava nas universidades e em muitos lugares multidões e, depois, servia-se das redes sociais para chegar a muitos mais. Este acontecimento não pode ser visto isoladamente, porque se trata de um conjunto crescente de palavras e argumentos políticos e sociais que teremos de rever no futuro. 

Penso que teremos de rever a nossa forma de comunicar, de fazer política e de educar os jovens. Caminhámos de uma sociedade autoritária para uma sociedade democrática, onde a vida dos cidadãos também conta! Porém, os mesmos ‘fundadores’ da democracia ocidental estão a cavar a sua sepultura. 

Porque não só as ‘Black lives matter’, isto é, ‘As Vidas Pretas Importam!’ Importam todas as vidas… Mas para que as ‘vidas’ pretas e brancas ou amarelas e vermelhas importem, temos de ter em atenção que as palavras também têm côr. Não palavras neutras e a escolha das palavras nos discursos e nas narrativas também importam na fundação de uma sociedade democrática. 

O exemplo do movimento ‘Black lives matter’ é paradigmático da manipulação da opinião pública levada a cabo pelos meta eventos. As palavras contam: será que a vida de um negro vale mais do que a vida de um branco? A resposta teórica será: não! A resposta mediática será: sim! 

Um polícia branco mata George Floyd e a América vira-se de pernas para o ar, mas um negro mata uma ucraniana e a opinião pública não se manifesta. Há diferenças entre os dois casos? Há e muita diferença! A branca ucraniana encontra-se sentada, num transporte público, sem incomodar ninguém, o negro George Floyd não era propriamente um santo. Aliás, coisa idêntica se passou em Portugal com a morte de Odair Moniz. 

As palavras não são vazias de conteúdo e as frases transportam ideias. Continuarmos a alimentar movimentos de ativistas antirracismo, antifeminismo, antifascismo é, a meu ver, um exercício pouco democrático. A democracia não deve, nunca, colocar de fora o debate de qualquer uma das ideias para que se esclareça a opinião pública. Só uma Opinião Pública esclarecida pode trazer harmonia entre os homens… com capacidade de diálogo e de acolhimento. 

Nós, na realidade, estamos mimados por discursos dúbios, enviesados e, diria até, envenenados que não nos permitem olhar para a realidade com nitidez, mas semeiam dentro de nós o ódio e o desprezo. 

Estes ‘patrões’ que foram passear a Gaza não estão a fazer mais do que a semear discursos de ódio. Eu diria, até, que o ativismo não é um instrumento democrático, mas uma encarnação soft do terrorismo. Na realidade, a política dos regimes democráticos seria a mais nobre atividade capaz de mudar a sociedade e as condições sociais. Acontece que os movimentos de esquerda são habitualmente radicais e convivem muito mal com a democracia. Para eles, a democracia só é válida até que subsistam as suas ideias, mas se as gentes quiserem rejeitar os movimentos de esquerda, então teremos de intervir. A esquerda convive mal com a democracia e, na generalidade, com a liberdade e trata os cidadãos com uma infantilidade gritante. 

É evidente que Charlie Kirk é uma ameaça aos poderes instituídos, porque o seu ‘poder’ ultrapassa o poder dos média instituídos. As redes sociais trazem consigo uma liberdade que não pode ser calada e Charlie usava dessa liberdade.

Título e Texto: Edgar Clara, SOL, 18-9-2025, 17h25

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