Marco Angeli
Do alto de uma das onze cadeiras dos supremos, envolto em sua imponente capa negra, símbolo do poder máximo, o então arrogante Luís Roberto Barroso – aquele do 'nós derrotamos o Bolsonarismo' – agora imbuído de conveniente 'bom senso', fala em justiça e incompreensão.
Igualmente sem memória, afirma
não haver perseguição politica no Brasil, quando existem centenas de presos
políticos em cadeias, encarcerados em processos ilegais e forjados -ou exilados
compulsoriamente.
Casos de Oswaldo Eustáquio,
Filipe Martins, Carla Zambelli, Daniel Silveira, Ludmilla Lins Grilo, Eduardo
Bolsonaro e até o ex-presidente Jair Bolsonaro.
E muitos outros, fora da
mídia.
Acerta quando fala em 'incompreensão', mas ao avesso.
Deveria se referir à própria
incompreensão – e à de seus pares – quanto à realidade óbvia: a de que o STF
desde 2018 é um poder político, militante e partidário, que abandonou a prática
jurídica há muito para se dedicar a manter uma estrutura de poder que assola e
destrói o Brasil há décadas.
A fala mansa não convence
ninguém.
Não esconde, agora, o medo de pagar pelas suas ações, punição que vem pelas sanções impostas pelos EUA.
MEDO
— Marco Angeli (@marcoangeli) September 18, 2025
Do alto de uma das onze cadeiras dos supremos, envolto em sua imponente capa negra, símbolo do poder máximo, o então arrogante Luis Roberto Barroso -aquele do 'nós derrotamos o Bolsonarismo'- agora imbuído de conveniente 'bom senso', fala em justiça e incompreensão.
Afirma,… pic.twitter.com/3pThBNFvI4
FEAR
From the height of one of the
eleven supreme court chairs, draped in his imposing black cape, a symbol of
ultimate power, the once-arrogant Luis Roberto Barroso—the man who said
"we defeated Bolsonarism"—now imbued with convenient "common sense,"
speaks of justice and incomprehension.
He meekly asserts that there
is no censorship in his country, forgetful, forgetting the dozens of closed
outlets, like Allan dos Santos's Terça Livre, or the coercion of outlets like
Jovem Pan, forced to change their editorial line and remain silent precisely by
the entity he represents, the Supreme Federal Court.
Equally forgetful, he asserts
that there is no political persecution in Brazil, when there are hundreds of
political prisoners in jails, incarcerated in illegal and fabricated trials—or
forcibly exiled.
The cases of Oswaldo
Eustáquio, Filipe Martins, Carla Zambelli, Daniel Silveira, Ludmilla Lins
Grilo, Eduardo Bolsonaro, and even former President Jair Bolsonaro.
And many others, outside the
media.
He's right when he talks about
'lack of understanding,' but in reverse.
He should be referring to his
own lack of understanding—and that of his peers—regarding the obvious reality:
that the Supreme Court, since 2018, has been a political, militant, and
partisan power, which abandoned legal practice long ago to dedicate itself to
maintaining a power structure that has ravaged and destroyed Brazil for
decades.
Soft talk convinces no one.
He doesn't hide, now, the fear
of paying for his actions, punishment that comes from sanctions imposed by the
US.
Título, Texto e Vídeo: Marco Angeli, X, 18-9-2025, 19h32
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