quinta-feira, 9 de maio de 2013

Rumo à Tirania Institucionalizada

Valmir Fonseca Azevedo
Às vezes, a peçonha esquerdista age intempestivamente. Uns dizem por afoiteza, outros por canhestra tentativa de convencimento.
Portanto, há controvérsias. Mas todos concordam que no frigir dos ovos, os resultados são favoráveis à institucionalização da tirania.
Lembrai-vos do PNDH3.
De fato, as insinuantes tentativas para a implantação de uma tirania, prosseguem à solta. Uma proposta aqui e um projeto acolá aos poucos se tornam medidas politicamente corretas que somam ao seu desatino, o aval de um bando de inocentes úteis.
Portanto, o fato de diversas barbaridades não colarem inicialmente, um grupelho de bem-intencionados as aceitam como um benefício para a sociedade. Logo, um objetivo foi atingido, pois com intensa propaganda, a boçalidade vai ganhando adeptos até ser consagrada definitivamente.
O Gramsci sabia e ensinou isso.
Basta verificar que nos últimos dias várias proposituras lapidares foram engendradas através de homiziados do petismo no Congresso, para comprovar que aquelas estultices podem ser incutidas na cabeça da população.
Os mais nítidos e recentes exemplos foram as propostas de cerceamento do Poder Judiciário e da capacidade investigativa do Ministério Público (é a PEC da impunidade). Certamente, outras foram, estão sendo ou serão intentadas.
Utilizando instrumentos legais, como as PEC, as propostas geram terríveis confrontos entre os poderes que se desgastam e se enfraquecem e aumentam o poder do Executivo.
Assim, pela cooptação de asquerosos parlamentares, da base aliada do governo são propostas e conduzidas por aqueles mal-intencionados, as mais cretinas medidas que inclusive ferem a Carta nem tão Magna, nem tão pétrea.
Eles sabem que aquelas tentativas estão fadadas ao fracasso, mas isto não interessa, pois através de debates fajutos e apoteóticas exposições na mídia cooptada, os seus impulsores apresentam argumentos que soam para os imbecis como verdades.
Deste modo, foi implantada na mente dos desavisados e desinteressados mais uma besteira politicamente correta, que em geral pavimenta a tirania consentida e avalizada pela plebe ignara.
Assim, aos poucos são subvertidas no velho estilo (“uma mentira repetida...”), tradições e procedimentos milenares, que destorcem padrões de conduta e valores morais que eram os sustentáculos de uma nação soberana.
Em todos os campos os abusos são freqüentes, alguns não prosperam pelo alerta de atentos cidadãos ou por pessoas atingidas em especial no bolso, e que por isso, denunciam.
Contudo, muitas passam despercebidas e ocorrem no âmbito dos Ministérios e das Autarquias que extrapolam as suas atribuições, e um dos exemplos mais explícitos refere - se à FUNAI que continua inventando áreas pretensamente indígenas, apesar das restrições estabelecidas pelo STF, quando do julgamento da demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol.
Em questão de poucos dias, uma instrução normativa da Receita Federal e uma resolução do COAF - Conselho de Controle de Atividade Financeira – confirmam a tendência autoritária do governo federal.
A incapacidade dos Tribunais de Contas de fiscalizarem os “custos” das obras da “Copa” é uma soberba demonstração de que eles podem tudo.
Na Área Militar, as investidas são constantes: abertamente se insinuam nos currículos dos Estabelecimentos Militares, se empenham em desacreditar a Escola Superior de Guerra (ESG), e ainda tem a petulância de proibir que sejam comemorados episódios de nossa História Militar e Política, como a traiçoeira e covarde Intentona Comunista de 1935 e a Contrarrevolução de 31 de Março de 1964.
Sequiosos de implantar a sua tirania em curto prazo, explicitamente, advogam a necessidade de controlar a liberdade da imprensa e de inibir os partidos de oposição.
A grita popular sobre a necessidade da diminuição da maioridade penal, medida que não é do agrado do desgoverno, morre no nascedouro, pois os menores, declaradamente capazes de assassinar, de roubar, de estuprar, e de votar, certamente, em reconhecimento, votarão nos seus beneméritos defensores.
Hoje, diante de nossa leniência, não se limitam a cercar os “porcos selvagens” e, descaradamente, estão metamorfoseando - os em dóceis cordeiros, incapazes de qualquer reação.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 09 de maio de 2013

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