sexta-feira, 30 de maio de 2014

Presidente da APRUS afrontado com a sistemática exclusão...

Repasso para conhecimento de todos o e-mail que enviei para o Superintendente da PREVIC, (Sr. José Maria Rabelo), para a Secretaria Executiva da Previdencia Social (Sr. Carlos Eduardo Gabas) e para o Liquidante do AERUS (Sr. José Pereira).  
Thomaz Raposo, Diretor Presidente APRUS

Sent: Friday, May 30, 2014 9:51 AM
Subject: AERUS
  
Consideramos lamentável a forma como assuntos relativos ao AERUS vêm sendo tratados pelo governo ao atender as demandas do SNA (reuniões).
Entendemos que o AERUS e as Associações, hoje comprometidas com um objetivo único, são aquelas que têm a representatividade necessária para entender, promover idéias, e formar qualquer acordo que venha a suprir as nossas necessidades.

Em todo acordo, naturalmente, existe uma perda, e entendemos que em função da “Ação da Defasagem Tarifária”, já garantida com ganho de causa, atende a uma boa parte das dívidas da VARIG, e se completa de forma folgada com os recursos da ação da “Terceira Fonte”.

A ação da “Terceira Fonte” também deve ter ganho de causa por ter, como objeto, o fato de um Brigadeiro ter cancelado algo que não tinha competência técnica ou jurídica para tal, e que permitiu quebrar, em nove anos (1991), um contrato de previdência que terminaria em 2014. Tal fato foi relevado pela antiga SPC (Secretaria da Previdência Complementar) que, por força da lei 109, não deveria ter permitido.

A pretensão de uma economia deveria levar em conta todos os bens que os aposentados e participantes do AERUS perderam nestes oito anos, sem deixar de lembrar que a saúde foi rebaixada a segundo plano em função do cancelamento forçado dos planos de saúde.

Lembramos, em contrapartida, a grande economia que a UNIÃO faria assumindo a dívida, moral e real, que existe para com a família VARIG.

A partir disto considero uma afronta que nós, APRUS e o AERUS, não participemos de qualquer reunião, pois os pensadores do governo e outros não conhecem nosso problema. 
Texto: Thomaz Raposo de Almeida Filho, Diretor Presidente  APRUS, 30-05-2014
Título: JP


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5 comentários:

  1. Apoiado, Thomaz.
    Para mim essa atitude do DESgoverno significa que a enrolação continua.

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  2. Considerando o texto escrito pelo Dir. Pres. da APRUS e entendendo-se coerente , por quê não promover , agendar e reunir , o mais breve, representantes APRUS -SNA- FENTAC - Interventor - Governo , na busca de uma linguagem comum , a fim de solucionar o imbróglio ?

    Sidnei Oliveira
    Assistido AERUS RJ
    Filiado à APRUS .

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    Respostas
    1. Uma boa pergunta que deve ser dirigida ao Governo da República Federativa do Brasil!
      Por que não chamam outros atores/representantes para sentarem à mesa?

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  3. Sinto-me muito a vontade para comentar !

    Pelo o que leio acima o protesto implícito no texto , é para que o Aerus e a Aprus sejam "convidados " a mesa de negociações.

    Em assim sendo, a reivindicação é justa, e faz parte das medidas defendidas pela maioria.

    Quais sejam; Todos representantes sentarem à mesma mesa de negociações e unidos com único propósito.
    Nossa defesa junto ao governo!

    O que pode ser entendido como fator desgastante é que esta mensagem evidencia uma incapacidade de diálogo, entre os "grupos defensores" de nossas causas" .

    Melhor sería, se não houvessem "políticas desastrosas" e/ou personalidades incompatíveis.

    A Fentac, num gesto de cortesia poderia, pelo menos, ter informado ao Aerus , que conseguiu se " fazer convidar" para reunião no palácio.
    E que Iria, representando também os interesses dos assistidos do Aerus.
    Colocando-se a disposição para levar algum assunto lhe fosse repassado.

    Faria melhor Aprus se tivesse dirigido esta mensagem com cópia , á Fentac , colocando -se a disposição para colaborar, municiando aos presentes na reunião , e afirmando seu interesse em participar das negociações , enquanto representante de parcela do grupo de assistidos.

    Faria correto ,o interventor do Aerus , se tivesse partido dele , quaisquer umas das duas providências, enquanto defensor dos direitos dos participantes.

    Mas , sei que isto é utopia!

    Eu sou um sonhador ,
    Então fico a me repetir...

    "...eis me aqui querendo apontar caminhos…ninguém merece.
    E se continuar assim ninguém terá! "

    Nossos interesses são colocados em plano secundario, pelos "representantes", quando comparados com as vaidades pessoais.
    E continuarão a provocar conflitos por personalidades incompatíveis e/ou políticas desastrosas, tanto no governo como dentro nossas fileiras

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  4. Recebemos alguns comentários quanto as nossas colocações na última mensagem do presidente da APRUS e sendo assim, gostaria de esclarecer alguns pontos que naturalmente não ficaram claros perante nossa população de participantes e beneficiários do AERUS.
    Venho acompanhando conforme alguns sabem, as informações de que alguns técnicos do governo elaboram uma proposta de solução para os nossos problemas e muito naturalmente pela proximidade, e mesmo participação de pensamentos com o AERUS , soluções são conversadas entre APRUS e AERUS sem contudo a elaboração de uma proposta final, pois, com a educação dos tempos, entendemos que somente devemos nos apresentar quando chamados para tal.
    Me colocando na cadeira dos técnicos, entendo que pelo costume e a participação de algumas cadeiras do Ministério da Fazenda, seus assessores analisem na figura de um acordo, uma palavra muito bem utilizada nestas horas ou seja “economicidade” que se trata de um serviço de qualidade, ao menor custo no trato com um bem considerado público.
    A não participação das Associações neste caso, não permite que o governo analise da forma devida as reais variáveis a serem utilizadas, que neste caso poderiam vir a minimizar os pensamentos de perdas pelos técnicos do governo, visto que não colocam em sua balança, fatos como anos de sofrimentos causados pelo impacto de redução drástica para alguns e mediana para outros, dos níveis sociais adquiridos nas suas vidas de trabalho honrado.
    Deixam de considerar também as perdas como vendas dos seus imóveis, sejam carros de início, residências e bens constituídos durante suas vidas de trabalho, sempre cumprindo com todas as obrigações de cada contribuinte, que na maioria de colocações observadas, se referem somente a uma redução de cem por cento de uma pensão, para oito por cento, não se referindo aos comentários já feitos.
    A ausência da APRUS , Associação dos Participantes e Beneficiários do AERUS tira a possibilidade da argumentação técnica dos nossos direitos, pois fica a parecer que o governo está apenas por nos fazer um favor e não se apresenta a parte moral do confronto de conversas técnicas aonde os assessores governamentais visualizem os dois lados e não somente um.
    A figura do liquidante nesta hora, permite apenas esclarecimentos menores do que a APRUS poderia vir a argumentar, pois com a seriedade que vem sendo demonstrada por esta Associação, nunca abordamos com um grupo de trabalho tais variáveis, inclusive quanto a argumentos contratuais que existiram e não foram respeitados pelo próprio governo, e não podem de forma alguma deixar de ser considerados, inclusive quanto aos seus reais valores.
    Exatamente por isto que a APRUS encaminhou, e volta neste final de semana para esclarecer tais pontos, e lembrar ao governo através do órgão responsável, “a Previdência Social”, da necessidade da nossa participação junto com o AERUS, no trabalho que vem sendo executado para solução dos nossos problemas.
    Certo de ter esclarecido aos nossos participantes e beneficiários, aguardo que nosso Secretário Executivo da Previdência Social do NOSSO BRASIL se sensibilize para o problema exposto.
    Thomaz Raposo de Almeida Filho, Diretor Presidente - APRUS

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