sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Antissemitismo e antissionismo

Francisco Vianna
O antissemitismo é um sentimento de ódio racial, que inclui, em último caso, também os árabes descendentes de Seth (árabes e judeus são etnias primas entre si). O antissemitismo surgiu no mundo entre os eslavos, os arianos e os povos germânicos. O nacional-socialismo (nazismo) adotado pelo PT da Alemanha de Hitler, na década de 1930, estimulou o antissemitismo por causa do alto preço que a Alemanha teve que pagar ao resto dos europeus depois de perder a Primeira Guerra Mundial. Entre a maioria dos credores estavam grandes organizações controladas por judeus. Como Hitler era um lider messiânico, demagogo e populista, usou o antissemitismo para dar uma esperança ao povo alemão de se livrar de todo o ônus da derrota da Primeira Guerra e pôr a culpa nos judeus para unificar o povo alemão a se preparar militarmente para recuperar tudo o que havia perdido naquela ocasião. A adesão do povo alemão foi maciça a essa "solução final", com base num ódio racial que acabou gerando o holocausto judeu.

o antissionismo é um sentimento de oposição ao Estado de Israel. Desde o início, antes que o Reino Unido passasse a outorga da Palestina para os judeus que começaram a vir das mais diversas partes do mundo, passou a existir mesmo entre eles uma oposição à criação de um Estado Judaico. São inúmeros os judeus antissionistas, que acham que o lugar do povo judeu é esparramado por todo o mundo e que é daí que provém a sua força. O sionismo, nome oriundo no monte Zion, ou Sião em português, representa a criação de um estado basicamente judaico, mas não necessariamente apenas israelita.

Há uma boa percentagem de palestinos, árabes, na população de Israel (cerca de 2 milhões), vivendo e prosperando lá depois que adotaram a cidadania israelense, e lá têm toda a liberdade de professar sua fé maometana nas inúmeras mesquitas existentes em praticamente todas as cidades do país, algumas enormes e suntuosas. O que havia de bom e qualificado entre os palestinos, que, originariamente vieram do Reino da Jordânia, Israel conseguiu absorver. Aqueles que não quiseram adotar o sionismo, foram ficando na Faixa de Gaza, na Cisjordânia, e na periferia de Jerusalém.

Em 2005, na esperança de que esses palestinos pudessem erigir um estado próprio, Israel resolveu por plebiscito que se retiraria da Faixa de Gaza, o que fez usando até a força para remover os judeus que lá residiam há mais de 30 anos. Na época Yasser Arafat, da OLP, declarou que construiria em Gaza a "Singapura do Oriente Médio", mas países antissemitas (Turquia, Egito, Iraque e Irã) e mais ainda antissionistas convenceram os habitantes de Gaza que os israelenses eram invasores de uma terra que lhes pertencia, o que é basicamente uma falácia, porque a quase totalidade dessa população antes de 1958 era composta de nômades.

Quando os judeus sionistas fundaram o Estado de Israel, tentaram absorver toda essa população, mas o baixo índice de desenvolvimento humano de grande parte dela tornou isso impossível e Israel iniciou a construção da cidade de Gaza como cidade dormitório para os que trabalhavam nas demais cidades israelenses. Com a proliferação dos atentados terroristas de homens bombas que mataram muitos judeus apenas pelo prazer suicida de matar, Israel teve que impedir que essa população da Faixa entrasse no resto do país.

Qualquer pessoa que quiser adotar a cidadania israelense pode fazê-lo, independente da religião que professe ou até que não professe religião alguma, coisa impensável no islamismo.

Há um sem número de católicos e cristãos maronitas e ortodoxos vivendo em Israel, sendo muitos deles brasileiros de origem. A única coisa que Israel exige é que a pessoa seja de bem, honesta, trabalhadora e tolerante com a diversidade religiosa e mesmo cultural lá existente.

A religião dominante é a israelita, mas nem por isso há qualquer perseguição ou discriminação social em relação às demais crenças.
Título e Texto: Francisco Vianna, 01-08-2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-