O antissemitismo é um sentimento de ódio racial, que inclui, em último
caso, também os árabes descendentes de Seth (árabes e judeus são etnias primas
entre si). O antissemitismo surgiu no mundo entre os eslavos, os arianos e os
povos germânicos. O nacional-socialismo (nazismo) adotado pelo PT da Alemanha
de Hitler, na década de 1930, estimulou o antissemitismo por causa do alto
preço que a Alemanha teve que pagar ao resto dos europeus depois de perder a Primeira
Guerra Mundial. Entre a maioria dos credores estavam grandes organizações
controladas por judeus. Como Hitler era um lider messiânico, demagogo e
populista, usou o antissemitismo para dar uma esperança ao povo alemão de se
livrar de todo o ônus da derrota da Primeira Guerra e pôr a culpa nos judeus
para unificar o povo alemão a se preparar militarmente para recuperar tudo o
que havia perdido naquela ocasião. A adesão do povo alemão foi maciça a essa
"solução final", com base num ódio racial que acabou gerando o
holocausto judeu.
Já o antissionismo é um sentimento de oposição ao Estado de Israel.
Desde o início, antes que o Reino Unido passasse a outorga da Palestina para os
judeus que começaram a vir das mais diversas partes do mundo, passou a existir
mesmo entre eles uma oposição à criação de um Estado Judaico. São inúmeros os
judeus antissionistas, que acham que o lugar do povo judeu é esparramado por
todo o mundo e que é daí que provém a sua força. O sionismo, nome oriundo no
monte Zion, ou Sião em português, representa a criação de um estado basicamente
judaico, mas não necessariamente apenas israelita.
Há uma boa percentagem de
palestinos, árabes, na população de Israel (cerca de 2 milhões), vivendo e
prosperando lá depois que adotaram a cidadania israelense, e lá têm toda a
liberdade de professar sua fé maometana nas inúmeras mesquitas existentes em
praticamente todas as cidades do país, algumas enormes e suntuosas. O que havia
de bom e qualificado entre os palestinos, que, originariamente vieram do Reino
da Jordânia, Israel conseguiu absorver. Aqueles que não quiseram adotar o
sionismo, foram ficando na Faixa de Gaza, na Cisjordânia, e na periferia de
Jerusalém.
Em 2005, na esperança de que
esses palestinos pudessem erigir um estado próprio, Israel resolveu por
plebiscito que se retiraria da Faixa de Gaza, o que fez usando até a força para
remover os judeus que lá residiam há mais de 30 anos. Na época Yasser Arafat,
da OLP, declarou que construiria em Gaza a "Singapura do Oriente
Médio", mas países antissemitas (Turquia, Egito, Iraque e Irã) e mais
ainda antissionistas convenceram os habitantes de Gaza que os israelenses eram
invasores de uma terra que lhes pertencia, o que é basicamente uma falácia,
porque a quase totalidade dessa população antes de 1958 era composta de
nômades.
Quando os judeus sionistas
fundaram o Estado de Israel, tentaram absorver toda essa população, mas o baixo
índice de desenvolvimento humano de grande parte dela tornou isso impossível e
Israel iniciou a construção da cidade de Gaza como cidade dormitório para os
que trabalhavam nas demais cidades israelenses. Com a proliferação dos
atentados terroristas de homens bombas que mataram muitos judeus apenas pelo
prazer suicida de matar, Israel teve que impedir que essa população da Faixa
entrasse no resto do país.
Qualquer pessoa que quiser
adotar a cidadania israelense pode fazê-lo, independente da religião que
professe ou até que não professe religião alguma, coisa impensável no
islamismo.
Há um sem número de católicos
e cristãos maronitas e ortodoxos vivendo em Israel, sendo muitos deles
brasileiros de origem. A única coisa que Israel exige é que a pessoa seja de
bem, honesta, trabalhadora e tolerante com a diversidade religiosa e mesmo
cultural lá existente.
A religião dominante é a
israelita, mas nem por isso há qualquer perseguição ou discriminação social em
relação às demais crenças.
Título e Texto: Francisco Vianna, 01-08-2014
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