
Um governo como o do Partido
dos Trabalhadores, com uma máquina administrativa tão inchada que possui 39
ministros para 24 ministérios e, mesmo assim, o país que governa encontra-se
praticamente destruído em todas as áreas, não pode ser considerado eficiente e
nem mesmo levado a sério (pastas como a Casa Civil e o Banco Central, que na
prática são órgãos auxiliares, mas cujos titulares têm status de primeiro
escalão, provocam a diferença entre os dois números).
O governo que aí está foi
capaz de - com empregos para apadrinhados políticos, retenção artificial de
preços, aquisições ou construções superfaturadas - fazer desmoronar uma das
maiores empresas do mundo, a Petrobrás, que por décadas foi o orgulho de todos
os brasileiros. Também em nome de controlar a inflação, manipulou o preço da
energia de tal maneira que as empresas do setor estão sendo
"socorridas" com bilhões de reais por mês, para também não falirem.
Por ordem do governo, os
departamentos de crédito do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal não
avaliam, como qualquer outro banco, os riscos de empréstimos quando os mesmos
se destinam a tomadores das classes C e D e, como consequência, claro, o risco
passa a ser do contribuinte brasileiro que, mais uma vez, certamente será
chamado a cobrir os rombos provocados nos patrimônios da União, mas isso, sem
dúvida, após as eleições.
Nossas lideranças políticas
cometem tantos erros e declaram tantas bobagens que, internacionalmente, é
comum serem motivos de chacotas, como a atualmente realizada por jornalistas
europeus de que, se Lula cumprisse sua promessa de atravessar o oceano a nado
caso o Brasil perdesse a copa, causaria indigestão nos tubarões, ou rirem da
declaração de Dilma de que o Brasil faria a "Copa das Copas".
Nossa presidente, que criticou
a política econômica da chanceler alemã Angela Merkel, dizendo que ela
provocava um "tsunami monetário",
ouviu como resposta: "Essa senhora
vem à Alemanha nos dizer o que temos que fazer? Ora, a Alemanha vai bem,
obrigado, apesar de tudo. Mas eu vou aproveitar para dar um conselho a ela...
antes de vir aqui reclamar das nossas políticas econômicas, por que ela não
diminui os gastos do governo dela e diminui os juros que são exorbitantes no
Brasil? Se eu posso emprestar dinheiro a juros baixos e o meu povo pode ganhar
juros absurdos lá no país dela, não vou ser eu que direi ao meu povo para não
fazer isso. Ela que torne a especulação no país dela menos atraente".
As últimas duas bobagens foram
uma nota do governo brasileiro, que classificou como "inaceitável" a
escalada desproporcional da ofensiva militar sobre Gaza e a declaração do
assessor especial do governo para assuntos internacionais, "chanceler"
Marco Aurélio Top Top Garcia, de que Israel estaria cometendo um genocídio na
Faixa de Gaza. Em resposta, Yigal Palmor, porta-voz da diplomacia israelense
disse que, apesar de ser a 7ª economia do mundo, o Brasil era
"irrelevante" em termos políticos, um anão diplomático e que
"desproporcional" é uma derrota por 7 a 1 no futebol.
Tentando diminuir a besteira
dita por Top Top Garcia, a presidente Dilma, em sabatina da Folha de São Paulo
disse: "Na Faixa de Gaza está havendo um massacre, uma ação desproporcional,
não um genocídio". Claro que não se pode concordar com a matança que vem
ocorrendo na Faixa de Gaza, tragédia decorrente do radicalismo que separa os
líderes do Hamas e de Israel, mas é preciso cuidado para tratar de assunto tão
delicado.
O Brasil não pode opinar sobre
o conflito entre árabes e judeus ao mesmo tempo em que se cala diante do abate
- com um míssil russo do "companheiro" Vladimir Putin -, de um avião
na Ucrânia, que matou 298 civis de vários países do mundo; nada diz sobre todos
os crimes cometidos pelos irmãos Castro, em Cuba; apoia Hugo Chávez e Nicolás
Maduro na Venezuela - que levaram seu país a uma destruição total de sua
economia e a uma radical ditadura socialista -, ou silencia sobre a destruição
econômica, a censura e a perseguição política dos oponentes, promovidas por
Cristina Kirchner e Evo Morales na Argentina e na Bolívia.
A política externa brasileira
nos governos do PT, além de ser "irrelevante", insignificante, têm
sido a de apoiar os "companheiros" socialistas, marxistas, castristas
ou bolivarianos, e de clara oposição aos países democratas e capitalistas.
Esquecem-se nossos governantes
de que todos esses países não são economicamente fortes e que, para
construirmos escolas, hospitais, rodovias, portos, geradoras de energia e tudo
o que o país precisa para se desenvolver, só há uma saída: vender o que produzimos
para quem pode comprar e, claro, não será para os países governados por estes
"companheiros" que venderemos, pois além de possuírem economias muito
pequenas ou falidas, não possuem sequer quantidade suficiente de consumidores
para nossa produção.
"Senhores governantes do PT, antes
de sequer olhar para a casa do vizinho, cuidem da sua".
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal, jornalista, escritor e
empresário, 01-08-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-