O Antagonista
A última edição (em
circulação) de Charlie Hebdo tinha uma tiragem prevista de UM milhão de
exemplares, pulou para TRÊS milhões, foi para CINCO milhões e, agora,
anunciaram que subirá para SETE milhões.
As filas continuam enormes em
Paris. Esse número espantoso, um recorde na imprensa francesa, faz ressuscitar
o "dilema Tostines", daquela propaganda antiga de biscoitos de água e
sal: o Charlie vende mais porque os islâmicos protestam ou porque os islâmicos
protestam o Charlie vende mais?
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7 milhões de biscoitos |
Vida longa ao Charlie – e aos
protestos dos islâmicos.
O pessoal do Charlie deve estar gargalhando... sete milhões de exemplares!! E muita gente, particularmente fora da França, ainda não conseguiu comprar o seu exemplar...
ResponderExcluirEu também comprava um, se tivesse onde. E comprarei, se encontrar. Para o povo que lê línguas de deus, como diria um romano, e não ficou viciado em línguas bárbaras, como diria o mesmo romano, há a outra parte, ler mesmo o nº 1178 do Charlie Hebdo (como tenho constatado nos últimos dias ver só os bnécos não dá, estou farto de fazer traduções de bd), o número que saiu hoje.
ResponderExcluirPodem descarregar o pdf: Charlie Hebdo #1178
É grátis (sim, gamei), mas expressamente desaconselhável em primeiro lugar a quem não for mesmo Charlie e em último a outro fundamentalista qualquer.
João José Cardoso